Londres será o centro do mercado financeiro digital?
O crescimento das fintechs e os altos investimentos são razões para acreditar que a cidade vai ultrapassar São Francisco
A Robert Walters, consultoria com atuação focada em recrutamento profissional e presente em 30 países divulgou um relatório indicando que Londres já rivaliza com São Francisco como centro de atividades das startups voltadas ao mercado financeiro, as fintechs. A análise sugere, inclusive, que a capital da Inglaterra deve, em breve, ultrapassar a cidade americana em número das chamadas unicórnios fintech, se o cenário seguir a tendência apontada.
Números atuais dão conta da existência de 29 startups financeiras com essas características, em todo o mundo. Isso sem contar o impacto dos serviços digitais capitaneados pelas fintechs, que já vem sendo adaptados pelos bancos tradicionais, como forma de atender o perfil conectado e ágil das atuais gerações de clientes. E não é diferente com a região do Reino Unido, que assiste uma significativa ascensão do mundo financeiro digital. O segmento das fintechs é o que mais cresce na economia de Londres.
Outros motivos para a aposta por Londres
São fatores que justificam que os olhos desse mercado se voltem para a cidade, que já abriga 7 fintechs unicórnios contra as 9 sediadas em São Francisco. Um dos grande diferenciais, para a aposta de que, em breve, essas posições se invertam é o alto aporte de financiamento para as startups do Reino Unido.
“No universo das fintechs unicórnios no Reino Unido, o crescimento de renda alcançado nos últimos 12 meses é fenomenal – aumentando de uma receita combinada de 77,1 milhões para 177,6 milhões de libras. Isso é um crescimento de receita de 130% em apenas um ano! Esse é o crescimento da indústria, que em 2018 a criação de empregos dentro do espaço da fintech aumentou em 61%, tornando-se o setor que mais cresce na economia de Londres.”, explica James Murray, diretor de Serviços Financeiros da Robert Walters.
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FONTE: BRAVE NEWCOIN
Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.