Maior contrato de Ethereum do mundo (US$ 33 bilhões) não pode ser acessado
Será necessário realizar um hard fork para reverter a situação; acredita-se que os termos serão decididos próximo do lançamento do Ethereum 2.0.
O usuário Tomer Strolight publicou em seu Twitter o endereço do contrato de Ethereum com maior volume acumulado do mundo: são exatos 8.663.490 ETH (cerca de US$ 33 bilhões, de acordo com a cotação atual), que não podem ser movidos da carteira.
Trata-se de um contrato em execução na Beacon Chain do Ethereum 2.0, criado em novembro de 2020. Não é possível transferir ou resgatar fundos da carteira sem que haja um hard fork para isso.
Até o momento, não há uma data específica para que este hard fork seja executado e os fundos sejam liberados, visto que o Ethereum 2.0 ainda não tem uma data definida de lançamento:
“Exclusivo: 8,641,954 ETH (US$ 32 bilhões) presos no maior smart contract de Ethereum e não podem ser enviados ou gastos. Exigirá hard fork, que não foi escrito ou especificado ainda. Prazo e termos do hard fork ainda são desconhecidos.”
Os valores informados pelo usuário divergem dos informados pela redação, pois foram atualizados com novos depósitos de usuários durante o desenvolvimento da matéria.
Ethereum 2.0
Apesar de o contrato ter atingido um valor acumulado recorde, os termos relacionados ao hard fork ainda não foram considerados. Contudo, os usuários responsáveis pelo staking estão cientes disso e sabem dos riscos envolvidos.
É possível que os termos comecem a ser decididos assim que a Beacon Chain realize sua fusão com a rede principal do Ethereum, o que está previsto para meados de 2022.
Durante o período de espera, os desenvolvedores do Ethereum estão convocando usuários, com ou sem experiência em blockchain, para testar a fusão para Proof-Of-Stake do Ethereum 2.0. O processo será dividido em três fases: uma para usuários comuns, outra para desenvolvedores com pouca experiência em blockchain e uma para desenvolvedores experientes.
Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.