Mais 3 endereços ETH supostamente ligados à Coreia do Norte

O departamento do tesouro dos EUA colocou na lista negra mais três endereços de carteiras vinculadas à exploração da Ronin.

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Na sexta-feira, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro ( OFAC ) adicionou três endereços de carteira Ethereum à sua lista negra, que agora acredita-se estar vinculado ao grupo de hackers norte-coreano Lazarus. Mais 3 endereços ETH supostamente ligados à Coreia do Norte.

Os hackers já começaram a mover parte de seus fundos roubados da exploração. A Coreia do Norte vem financiando seu programa de defesa ETH com fundos de criptomoedas roubados.

Seguimos com informações relacionadas à Lazarus group

O Departamento do Tesouro dos EUA acredita ter encontrado mais endereços de carteira ETH vinculados à Coreia do Norte e ao grupo de hackers Lazarus, responsável pelo hack Axie Infinity do mês passado na Ronin Network.

Na sexta-feira, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro ( OFAC ) adicionou três endereços de carteira Ethereum à sua lista negra, que agora acredita-se estar vinculado ao grupo de hackers norte-coreano Lazarus. Já havia um endereço ETH na lista antes do anúncio de sexta-feira.

O Departamento do Tesouro também sugeriu que adicionar esses novos endereços de carteira à sua ‘Lista SDN’ é uma tentativa de minimizar e impedir que a Coreia do Norte tente escapar das sanções dos EUA e da ONU.

Mais 3 endereços ETH supostamente ligados à Coreia do Norte
Em 2021, hackers norte-coreanos roubaram aproximadamente US$ 400 milhões em criptomoedas, segundo dados da Chainalysis. Parece que a Coreia do Norte favorece o Ether, com o ETH respondendo por mais da metade de seus fundos roubados. Mais 3 endereços ETH supostamente ligados à Coreia do Norte.

Ataques iminentes da Coreia do Norte?

Várias autoridades já acusaram o país de patrocinar hackers para perseguir projetos de criptomoedas, como o Axie Infinity. Relatórios indicaram que foi assim que a Coreia do Norte supostamente levantou fundos para financiar seus programas de defesa.

Em 2021, hackers norte-coreanos roubaram aproximadamente US$ 400 milhões em criptomoedas, segundo dados da Chainalysis. Parece que a Coreia do Norte favorece o Ether, com o ETH respondendo por mais da metade de seus fundos roubados.

No entanto, esses esforços para explorar e hackear projetos são apenas o começo, de acordo com o especialista em criptomoedas e fundador do DeFiance, Arthur Cheong, que recentemente alertou sobre ataques iminentes da Coreia do Norte. Cheong diz que esses hackers desenvolveram métodos sofisticados em seus esforços de direcionar projetos de criptomoedas. Em seu tópico no Twitter, ele identificou a BlueNorOff como uma das principais organizações de crimes cibernéticos patrocinadas pela Coreia do Norte.

Com o aumento das tensões globais e a possibilidade de usar criptomoedas para evitar sanções, os EUA e seus aliados dobraram seus esforços contra grupos de crimes cibernéticos.

Algumas semanas atrás, a OFAC anunciou sanções contra a exchange de criptomoedas Garantex e o mercado russo de darknet Hydra. A Alemanha também anunciou o desligamento dos servidores Hydra no país.

Mais 3 endereços ETH supostamente ligados à Coreia do Norte
Com o aumento das tensões globais e a possibilidade de usar criptomoedas para evitar sanções, os EUA e seus aliados dobraram seus esforços contra grupos de crimes cibernéticos. Mais 3 endereços ETH supostamente ligados à Coreia do Norte.

Relatório anterior já havia apontado utilização dos recursos para armamento bélico

Um relatório confidencial da Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que a Coreia do Norte teria financiado parte dos seus programas nucleares e de mísseis balísticos no ano passado com a receita adquirida em ataques cibernéticos a exchanges de criptomoedas.

A informação foi encontrada em um trecho do documento da ONU pela agência Reuters e divulgada no último sábado (5).

Os ciberataques da RPDC roubaram mais de US$ 50 milhões entre 2020 e meados de 2021 de pelo menos três exchanges de criptomoedas da América do Norte, Europa e Ásia, comunica o documento.

Fontes de pesquisa: CNBC e BeingCrypto.

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Foto de Bruno Rocha O autor:

Escritor, Compositor e Poeta, não necessariamente nesta ordem. Fissurado em Sci-fi e SteamPunk. Estudando e conhecendo as fascinantes redes Blockchain.