Melhor investimento em 2022: criptomoedas ou fintechs?
Com a crise mundial, taxas de juros americana e inverno cripto. Qual é a melhor maneira de obter lucros?
O ano de 2022 está marcado por um grande conflito entre consequências negativas de diversos aspectos internos e externos da economia, como a alta da inflação e precarização do emprego, com uma série de novas possibilidades de investimentos que prometem ajudar o público a render o dinheiro que já possui e evitar a desvalorização de seu portfólio.
E claro, quando novas tecnologias começam a aparecer em nosso cotidiano uma série de dúvidas acabam surgindo quanto a sua segurança, eficiência, riscos, retornos e validade. As fintechs tomaram grande parte da atenção popular no Brasil, um dos países que mais acolheu essa nova modalidade de negócio, e muitos players neste mercado prometem propostas surpreendentes para render seu dinheiro. Por outro lado, as criptomoedas já se consagraram como ferramenta monetária segura e diversa, com grande potencial de ganhos, mas flutuações em seu valor, correções, e até colapso de alguns projetos assustaram o brasileiro em 2022 – então, em qual tipo de tecnologia faz mais sentido investir? Vamos conhecer.
Mas antes, um lembrete importante: entre 2020 e 2022, o período da pandemia, o número de ataques de ransomware no Brasil cresceu em 400% de acordo com especialistas da Kaspersky, estes ataques roubam ativos digitais, como carteiras de moedas ou contas de aplicativos bancários, e são geralmente irrecuperáveis. Por isso, seja para proteger um aplicativo de corretagem, uma carteira digital, um smartphone ou conta em aplicativo, vale a pena revisar seus hábitos de segurança digital e seguir dicas como as escritas pela ExpressVPN para cuidar de suas senhas eletrônicas, evitando golpes e perdas significativas.
O que é uma fintech?
O termo “fintech” é amplo e utilizado em uma gama diversa de empresas distintas, mas em geral, representa a aliança da tecnologia com o mundo dos serviços financeiros, propondo soluções mais eficientes e cômodas para os usuários. Como exemplos importantes no Brasil, podemos encontrar os cartões de crédito virtuais que oferecem gestão fácil através de aplicativo e zero anuidades, os Bancos digitais como Nubank e Inter que prometem todos os recursos de um Banco tradicional, porém sem taxas ou necessidade de visitar uma agência, as corretoras de ações e BDRs, tanto tradicionais quanto especializadas em day trading, e os aplicativos que oferecem outros tipos de investimentos, pagamentos e empréstimos, como é o caso do PicPay.
Investir em uma fintech pode significar deixar o dinheiro guardado como uma espécie de poupança, geralmente rendendo algum percentual do CDI, ou a compra de pacotes de investimento que podem incluir investimentos tradicionais, como ouro e tesouro direto, além de ações e até mesmo índices atrelados a criptomoedas. Empresas já consolidadas como o Nubank, Inter e Mercado Pago garantem a segurança dos dados dos clientes, além de fazerem parte do FGI, garantindo que em caso de emergência ou falência, o investimento do cliente será ressarcido.
Um lado negativo das fintechs é a dependência em sua disponibilidade de opções de investimento, a cobrança de taxas, a falta de controle sobre o armazenamento e fluxo dos fundos e, em muitos casos, o risco de vazamento de dados pessoais, como o ocorrido com clientes do Banco Inter. Além disso, as fintechs não são capazes de substituir o papel moeda tradicional, ou seja, elas podem aumentar a comodidade do uso do dinheiro – mas continuam representando a mesma visão que um banco tradicional.
Ainda vale investir em criptomoedas?
As criptomoedas por outro lado tentam usar a tecnologia para transformar completamente nossa visão sobre o dinheiro, e até mesmo ir além deste conceito. Usando a tecnologia de blockchain, as criptomoedas são capazes de autenticar propriedade e transações sem depender da confiança em um servidor central ou Banco Nacional, e sua tecnologia ainda permite ferramentas como projetos inteligentes em nuvem ou até as famigeradas NFT, arquivos de mídia autenticados dentro da rede.
Dessa forma, as criptomoedas oferecem vantagens e desvantagens únicas e muito diferentes das normalmente encontradas em bancos tradicionais ou fintechs. Para começar, o usuário pode escolher entre uma grande variedade de moedas com diversos projetos, graus de maturação e disponibilidade distintas, que podem ser armazenadas por conta própria em carteiras em smartphones, pen drives ou computadores, mas também em sites dedicados à compra e venda de moedas e seu armazenamento. Graças à baixa barreira de entrada e grande potencial para uma série de aplicações, as criptomoedas possuem a chance de valorizar de forma raramente vista em outros investimentos, gerando lucros expressivos em um tempo relativamente curto. Além disso, moedas como a Bitcoin enfrentam desvalorizações periodicamente, mas ainda aparentam ser úteis e confiáveis para o público, garantindo sua presença e crescimento gradual.
As desvantagens de investir ou guardar dinheiro com criptomoedas são em parte causadas pelos mesmos mecanismos que as tornam interessantes: a alta volatilidade e a falta de organizador central podem resultar em grande desvalorização de algumas moedas e, em alguns casos, completo colapso de seu valor. Além disso, muitos investidores perdem acesso às suas carteiras por esquecimento, danos ao computador, vírus, e erros, o que significa perder, sem chance de recuperação, todo o valor investido. Em alguns casos, sites de compra e venda de moedas foram pegos manipulando as transações para evitar falência durante períodos de desvalorização, trazendo prejuízos aos usuários. Também há exemplos de carteiras virtuais que simplesmente desapareceram, levando consigo todas as moedas dos clientes.
Em qual vale a pena colocar meu dinheiro?
Não é possível responder de forma universal para todos, e como qualquer decisão sobre investimentos, fatores como o capital disponível, o desejo de resgate a longo ou curto prazo, a disponibilidade para correr riscos e a urgência devem ser ponderados. Não vale a pena investir dinheiro que fará falta no cotidiano, isto é, não deixe de pagar contas ou peça empréstimos para investir tanto em fintechs quanto criptomoedas – se você ainda não é capaz de separar uma parte da renda para investir, comece com uma poupança em fintechs como o Nubank ou Inter, sem aplicar o dinheiro.
Se já possui relativa segurança financeira para começar a investir com maior risco, mas deseja uma abordagem segura e não se importa em observar retornos a médio ou longo prazo, pode ser vantajoso investir em criptomoedas consolidadas como a Bitcoin, fundos governamentais, ações estáveis e pacotes de fintechs.
Para quem deseja a possibilidade de altos retornos a curto prazo, não se importa com o risco, ou busca maior controle e autonomia sobre o próprio armazenamento de dinheiro, as criptomoedas mais voláteis e, em muitos casos, novas no mercado podem servir como investimento eficiente e valoroso. Por fim, é preciso tomar cuidado com modalidades de alto risco e alto potencial de vício ou manipulação, como é o caso do day trade. Na dúvida, busque orientações de especialistas financeiros e consultores que podem organizar uma melhor proposta para seu perfil de investimentos.
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Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future