Menor do que dois anos: Tempo de vida médio de um projeto baseado em blockchain

Nos últimos anos, aumentou o número de projetos de blockchain que adentraram a esfera, tendo 871 ICOs angariando mais de US$6 bilhões no ano passado, comparadas às 29 ICOs que levantaram US$90 milhões em 2016. Neste ano, já ocorreram 777 ICOs, o que pode aumentar devido às startups que estão entrando na onda – mas nem todas elas sobreviverão por muito tempo.

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Desde a invenção do blockchain em 2008, cerca de 80 mil projetos utilizando esta tecnologia foram lançados ao redor do mundo, e um estudo do governo chinês descobriu que apenas 8% deles estão ativos. Os 92% que falharam duraram cerca de 1 ano e 2 meses antes de suas manutenções pararem por completo.

He Baohong, do instituto de pesquisa de computação em nuvem e dados sob os cuidados do CAICT, este sob o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT), comentou sobre as curtas vidas destes projetos durante a China International Big Data Industry Expo 2018, realizada em Guizhou: 

“Estes projetos surgiram rápido demais, e morrem tão rápido quanto. Nessas circunstâncias, governos globais estão acelerando seus esforços para estabelecer padrões unificados, a fim de ajudar projetos de blockchain a atingirem aplicações na vida real.”

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BCHchan

Ele acrescentou:

“Nós estabelecemos programas verificáveis de blockchain na China, e quase 200 empresas privadas expressaram seus interesses em se juntarem. Isso ajudará a tecnologia blockchain e a indústria a se tornaram mais transparentes e abertas.

O CAICT também publicou um relatório sobre as 10 maiores tendências da indústria do blockchain, com seus grandes tendências emergindo em particular. Aumento na integração do fluexo de dados e o ritmo acelerado do crescimento de ativos digitais foram tendências positivas que agora estão emergindo no espaço, conforme inovação e desenvolvimento continuam.

O governo chinês recentemente publicou um ranking de qualidade dos projetos de blockchains públicos. Notadamente, o Bitcoin ficou em décimo terceiro, seguido de perto pelo Verge. Este ranking, sem surpresa alguma, levantou muitas controvérsias dentre os entusiastas das criptomoedas, particularmente após a Verge ser atacada por um malware de mineração pela segunda vez em 2018.

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Fonte: CCN