Mercado Livre e Mastercard unem forças para reforçar a segurança de criptomoedas no Brasil
O Mercado Livre terá a ajuda do sistema CipherTrace da Mastercard para monitorar, identificar e entender os riscos no espaço cripto
A empresa de tecnologia de pagamentos Mastercard se uniu à empresa de comércio eletrônico da América Latina (LATAM) Mercado Livre para melhorar a segurança e a transparência de seu programa de criptomoedas no Brasil usando a tecnologia CipherTrace da Mastercard.
A Mastercard adquiriu a CipherTrace, uma empresa de inteligência e análise de criptomoedas, em 2021. O Mercado Livre usará a CipherTrace para monitorar, identificar e entender os riscos no espaço de criptomoedas, de acordo com um comunicado.
A tecnologia da CipherTrace também ajudará a empresa de comércio eletrônico a gerenciar os requisitos regulatórios e de conformidade.
O presidente de Cyber & Intelligence da Mastercard, Ajay Bhalla, elogiou a tecnologia CipherTrace, dizendo:
O potencial das criptomoedas para mudar nossas experiências cotidianas é enorme. Mas toda interação e experiência devem ser protegidas. Por meio de inteligência criptomoeda avançada, a tecnologia CipherTrace da Mastercard está fortalecendo a segurança e a transparência do ecossistema criptomoeda e trazendo confiança a esses novos fluxos de pagamento.
A vice-presidente sênior e COO do Mercado Pago, Paula Arregui, disse que a parceria está alinhada com o objetivo da empresa de democratizar o comércio e os serviços financeiros.
Brasil segue adotando criptomoedas em ritmo acelerado
Esta notícia chega enquanto o Brasil continua se aquecendo para as criptomoedas. De acordo com dados do Banco Central do país, os brasileiros compraram US$ 4,27 bilhões em criptomoedas no ano passado. O Bitcoin (BTC) foi a moeda mais negociada, especialmente depois de atingir US$ 65.000 em maio de 2021. Este mês também registrou o maior volume de negociação, com brasileiros comprando US$ 756 milhões em criptomoedas, conforme divulgado por CryptoSlate.
A rápida adoção de criptos no Brasil também viu a Bolsa de Valores do país, B3, anunciar planos de lançar futuros de BTC nos próximos seis meses.
Além dos cidadãos, o governo brasileiro também busca reconhecer as criptomoedas. No início deste ano, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou um projeto que regulamenta as regras para o mercado de criptomoedas no Brasil.
Os legisladores estão pressionando pela implementação do projeto de lei 4401/21 da Câmara, que busca estabelecer uma agência para supervisionar a indústria de criptomoedas do Brasil. O projeto também isenta as pessoas jurídicas de impostos associados ao processamento, mineração e conservação de criptos.
Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future