MercadoLivre lança sua criptomoeda no Brasil, a MercadoCoin
MercadoLivre avançando cada vez mais no universo das criptomoedas, agora lança a sua própria, MercadoCoin
O MercadoLivre, empresa multinacional de comércio eletrônico com sede na América Latina, anunciou a criação de uma nova criptomoeda chamada MercadoCoin, que será implementada em seu programa de fidelidade.
Conforme relatado pela Reuters, a criptomoeda será executada na rede Ethereum como um token ERC-20 com preço de US$ 0,10 cada. Ele será usado principalmente para cashback e compras na plataforma do MercadoLivre. A equipe de desenvolvedores também sugeriu abrir o token para o mercado secundário em algum momento, mas não detalhou a ideia:
A criptomoeda do MercadoLivre será inicialmente avaliada em US$ 0,10 cada antes de estar aberta à flutuação do mercado.
MercadoCoin estará disponível em 80 milhões de contas
Hoje (18), a criptomoeda entrou em vigor para mais de 500.000 usuários no Brasil; no entanto, a equipe espera disponibilizá-lo para pelo menos 80 milhões de clientes até o final do mês.
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Por enquanto, a empresa não tem planos de lançar em outras regiões, pois seria um desafio cumprir todos os diferentes procedimentos regulatórios necessários para operar em outros países. Isso é de extrema importância, considerando quão diferentes são as políticas em relação às criptomoedas na América Latina. Países como El Salvador, Brasil e Venezuela são mais amigáveis às criptomoedas, mas outros como Bolívia, Equador ou Chile têm uma postura oposta.
De acordo com Marcos Galperin, CEO e fundador do MercadoLivre disse em sua conta oficial no Twitter que esta nova iniciativa impulsionaria o programa de fidelidade da empresa e ajudaria a “democratizar a inclusão financeira na América Latina”.
MercadoLivre segue apostando no mercado de criptomoedas
Conforme relatado pela CryptoPotato, o MercadoLivre fez sua entrada no mundo das criptomoedas no ano passado, quando lançou uma carteira para permitir que usuários brasileiros comprassem e vendessem criptomoedas como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Tether (USDT).
No entanto, no início desta semana, Osvaldo Gimenez, CEO do Mercado Pago, disse que expandiria esse serviço para toda a Região, permitindo que todos os usuários armazenem, vendam ou comprem criptomoedas sem precisar de bancos, exchanges ou corretores de terceiros.
Estaremos ampliando na Região a possibilidade de comprar, vender e ter criptomoedas em sua conta. Funciona com Bitcoin, Ethereum e moeda estável que reflete o valor do dólar.
Segundo Gimenez, o uso de criptomoedas por meio do MercadoPago terá um impacto significativo na Região, pois muitas pessoas não possuem conta bancária ou as utilizam principalmente para sacar dinheiro, então essa é uma “oportunidade de investimento” para quem busca uma alternativa ao dinheiro fiduciário.
É uma oportunidade alternativa de investimento que achamos muito interessante e gera muito interesse dos usuários. Em um momento em que o dólar vem se valorizando, os investimentos que os usuários têm conosco são pequenos e para nós é mais uma forma de diversificar seu portfólio.
Além do MercadoCoin e da carteira de criptomoedas, o MercadoLivre também investiu no Bitcoin como empresa, é um investidor estratégico na Paxos e uma das maiores bolsas de criptomoedas do Brasil, e foi um dos membros da extinta Associação Libra por meio de sua filial de fintech, MercadoPago.
Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future