Meta abriu uma investigação para apurar caso de assédio sexual dentro do metaverso
Horizon Worlds, plataforma social de realidade virtual da Meta está em fase de testes; voluntária denuncia assédio sexual em praça digital
Uma usuária disse que foi apalpada por um estranho enquanto trabalhava como testadora beta na plataforma Horizon Worlds da Meta.
O Horizon World, permite que os usuários socializem e joguem com até 20 outros avatares. Em uma postagem no grupo oficial de testadores beta no Facebook, a mulher não identificada disse que seu avatar foi apalpado por um estranho e outros usuários apoiaram o incidente, relatou o The Verge.
Conforme relatado pela vítima:
Assédio sexual não é brincadeira na internet, mas estar em RV adiciona outra camada que torna o evento mais intenso. Ela disse que o incidente ocorreu na Plaza, uma das principais áreas de concentração das pessoas.
Em 9 de dezembro, a Meta abriu sua versão do Horizon Worlds para usuários com 18 anos ou mais na América do Norte. A plataforma é pensada para se parecer muito com a visão de Mark Zuckerberg do metaverso.
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Seguindo a postagem da mulher, Meta lançou uma investigação interna sobre o incidente que, de acordo com a MIT Technology Review, ocorreu em 26 de novembro. A mulher escreveu a postagem em 1º de dezembro, informou a publicação.
Acrescentou que Meta concluiu que, no momento do incidente, a vítima não havia ativado um recurso de segurança projetado para impedir o assédio na plataforma.
Vivek Sharma, vice-presidente da Meta da Horizon, chamou o incidente de “absolutamente infeliz”, mas disse ao The Verge que foi um bom feedback porque ele queria tornar a ferramenta de bloqueio Safe Zone “trivialmente fácil e localizável”.
A Zona Segura pode ser ativada pelos usuários se eles se sentirem ameaçados na plataforma. O recurso foi projetado para impedir que outros usuários interajam com eles.
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Kristina Milian, porta-voz da Meta, disse ao MIT Technology Review que a empresa continuaria a melhorar sua interface de usuário para entender como suas ferramentas são usadas e permitir que os usuários relatem problemas de forma fácil e confiável.
Meta, que mudou a marca do Facebook em outubro de 2021, enfrentou repetidas alegações de que não consegue manter os usuários seguros em suas plataformas.
Uma coleção de documentos divulgados pela denunciante Frances Haugen esclarece as práticas internas da empresa.
A pesquisa interna do Facebook, atual Meta, mostrou que o Instagram teve um efeito adverso na saúde mental de adolescentes, de acordo com um documento. Os líderes da empresa também rejeitaram repetidamente as preocupações sobre as práticas de negócios da Meta.
Em novembro, o executivo da Meta, Andrew Bosworth, disse que era “praticamente impossível” moderar o comportamento dos usuários do metaverso em uma escala significativa.
Opinião do redator: Ao meu ver, não precisaria ter um bloqueio caso as pessoas respeitassem uma as outros, independente de sexo, raça e identidade de gênero, mas em nossa atual conjuntura isto esta cada vez mais distante.
Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future