Os termos de uso da Microsoft foram atualizados para inibir a utilização indiscriminada de seus serviços

Desde 1º de dezembro, minerar criptomoedas por meio de serviços online da Microsoft fica terminantemente proibido, salvo se houver autorização por escrito para tal. É o que informa a nota de atualização da empresa.

É bastante comum fazer uso do Microsoft Azure, que engloba vários serviços na nuvem, para configurar mineradoras. Contudo, não será mais possível utilizá-lo livremente – ainda que esteja fazendo uso de algum produto ou serviço pago.

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De acordo com uma postagem recente, o objetivo da limitação é garantir a segurança do ecossistema de parceiros do Azure. O texto se refere às firmas que inscrevem clientes de software nos serviços na nuvem.

A explicação parou por aí: a gigante de tecnologia não prestou maiores esclarecimentos a respeito da atualização.

Mas esta não é a primeira vez que uma grande empresa cria regras mais restritivas contra o mercado descentralizado: o Google fez a mesma coisa e a Amazon Web Services baniu a utilização de seus serviços gratuitos para mineradores.

O autor: Rafael Motta

Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.