A proposta da plataforma é promover o futebol brasileiro; julgamento por suposto esquema de pirâmide foi adiado.

“Empreendedor”

Jonhnes Carvalho, ex-CEO da Minerworld, é fundador da Olecoin, empresa supostamente direcionada à promoção do futebol brasileiro.

O projeto está no ar desde dezembro de 2018 e promete uma “conexão direta entre novos talentos e clubes” por meio de “rigorosa verificação” de partidas.

De acordo com o site oficial, a empresa tem sede em Londres, Reino Unido.

Golpe da Minerworld

Jonhnes Carvalho, Cícero Saad Cruz e Hércules Gobbi foram os principais nomes por trás da Minerworld, pirâmide financeira fundada em meados de 2015.

A plataforma esportiva foi fundada no mesmo ano em que a Minerworld anunciou aos seus investidores que não teria caixa suficiente para pagá-los.

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Executivos do esquema sugeriram o pagamento de seus débitos em até 24 vezes em Bitcoin ou por meio da MCash, criptomoeda criada pela Minerworld para tentar compensar a falta de liquidez.

Em fevereiro de 2018, os golpistas inauguraram uma unidade de mineração em nome de terceiros. O número de máquinas no local era claramente insuficiente para suprir as necessidades dos investidores.

O calote chega a R$ 300 milhões, um dos maiores golpes envolvendo criptomoedas no Brasil.

Justiça

Segundo informações do Midiamax, o Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MPMS) rechaçou as contestações dos réus da empresa.

Devido à grande quantidade de mentiras e desinformações apresentadas durante o processo, o MP entrou com pedido de condenação por litigância de má-fé: a lei é acionada quando o réu age “de forma gratuita, temerária e totalmente desprovida da boa-fé (art. 5º CPC) e do espírito cooperativo (art. 6ºCPC), inépcia da petição inicial, caracterizando verdadeiro abuso do direito de demandar”.