MIT publica um plano para “destruir” o Bitcoin

O MIT Technology Review tem um plano — ou três — para derrubar o Bitcoin.

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Em um artigo intitulado “Let’s Destroy Bitcoin” (Vamos Destruir o Bitcoin), a técnica Morgan Peck apresenta três cenários que ela acredita serem capazes de trazer a “morte” do Bitcoin.

A primeira opção é uma “tomada governamental”, onde governos criariam suas próprias moedas digitais — chamadas de “Fedcoins” — mais eficientes, reduzindo ou eliminando a demanda por criptomoedas descentralizadas.

Outra estratégia do MIT para derrubar o Bitcoin envolve a “tokenização de tudo”. Neste cenário, a atividade econômica envolve um hiper eficiente sistema de escambo, onde toda companhia lança sua própria criptomoeda e um sistema automatizado permite que os usuários troquem, sem vínculos, suas “FacebookCoins” por “ToyotaCash”, dependendo de qual ativo eles desejam.

“Pense nisso como um incrível sistema de escambo,” disse Campbell Harvey, professor de finanças na Duke University. “Escambo é geralmente ineficiente, mas se você tem uma rede e tokeniza os bens e serviços, colocando-os em um blockchain, o sistema pode se tornar muito eficiente.”

A estratégia mais peculiar da autora para derrotar o Bitcoin envolve a execução por parte do conglomerado do Facebook de um plano furtivo para derrubar a criptomoeda.

Neste cenário, o Facebook lança um ataque em múltiplas frentes à atual implementação da criptomoeda.

Primeiro, a companhia cria uma carteira para Bitcoin e a integra à sua rede, um esquema designado para enganar os usuários a darem controle sobre o ecossistema da criptomoeda.

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Peck explica:

“Para aqueles que já usam Bitcoin, a experiência é vastamente superior ao que eles já experienciaram, fazendo com que migrem imediatamente seus fundos para uma carteira do Facebook. Aqueles que ainda não possuem bitcoins, ou nunca ouviram falar delas, podem ter a chance de ganhar algumas no site, seja assistindo a anúncios ou escrevendo posts no Facebook para que outros vejam.”

Enquanto isso, a companhia lançaria secretamente uma operação de mineração, que poderia ser melhorada ao permitir que usuários optassem por um script de mineração, semelhante ao Coinhive, em troca de uma experiência sem anúncios.

Uma vez que o Bitcoin tenha adentrado o mainstream e se tornado inseparável do Facebook, a companhia poderia utilizar sua influência para fazer um fork do Bitcoin e forçar seus usuários — a maioria desconhecedora dos detalhes técnicos do software — a adotarem a nova versão, que será estruturada da forma como a companhia achar adequada.

Poderia um desses cenários se concretizar, deixando a Bitcoin que vemos atualmente para trás? Peck certamente acredita que sim.

E você, o que acha?

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Fonte: CCN