Moedas do Twitter: uma nova maneira de monetizar sua presença na mídia social

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A colaboração entre Twitter e Stripe cria um mercado de criptomoedas mais acessível, podendo gerar lucro para os usuários da rede social

O Twitter começou a testar o lançamento beta de sua própria criptomoeda, chamado Twitter Coins, para um grupo limitado de usuários. De acordo com relatos de alguns usuários do da rede social, desde o dia 22 de fevereiro é possível adquirir essas moedas virtuais na plataforma. Havia rumores sobre o lançamento de uma criptomoeda pelo aplicativo da rede social desde dezembro de 2022.

De acordo com um usuário da rede social chamado ‘Tree of Alpha‘, um pacote contendo 150 unidades da criptomoeda da rede social, chamada Twitter Coins, ficou disponível para compra na quarta-feira pelo preço de US$ 1,99. Segundo o mesmo usuário, o método de pagamento disponível é exclusivamente através da plataforma Stripe.

O CEO do Grupo IBC, Mario Nawfal, disse anteriormente que o Twitter Coins, quando lançado, permitiria aos usuários recompensar Tweets.

Um especialista em aplicativos, chamado Nima Owji, publicou uma imagem da explicação fornecida pela rede social a respeito de sua criptomoeda. Conforme descrito pela plataforma, as moedas são consideradas “ativos virtuais”. O especialista ainda destacou que, à medida que as moedas são adquiridas, elas são acumuladas em forma de diamantes, podendo ser resgatadas posteriormente.

O Twitter disse que seus tokens permitirão que os criadores de conteúdo sejam recompensados ​​por seus fãs e público e criem um canal de renda passiva.

Entretanto, o principal analista da Blockware, Joe Burnett, apontou que os “zaps” da plataforma Nostr, concorrente do Twitter, são “significativamente melhores” do que as criptomoeda da rede social. Nostr é uma rede social descentralizada que permite a realização de micropagamentos utilizando a Lightning Network do Bitcoin.

Burnett acrescentou:

O Twitter deve se tornar um cliente da Nostr o mais rápido possível se quiser permanecer relevante até o final do século 21.

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Foto de Washington Leite O autor:

Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future