A NEM Foundation cancelou a caça pelas mais de 500 milhões de XEMs roubadas da exchange Coincheck, após muitos especialistas em cibersegurança declararem sua crença de que boa parte ou toda a quantia já foi lavada pelos hackers.

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Em uma declaração feita em 19 de março, a NEM Foundation publicou que desabilitou o mosaico de rastreamento associado às contas dos hackers em fevereiro, com o intuito de ajudar as autoridades e a comunidade da NEM a rastrearem a quantia — avaliada em US$530 milhões à época do roubo — e prevenir que ela fosse lavada através de plataformas de troca.

Segundo um trecho extraído da declaração:

“Começando em 18 de março, a NEM.io Foundation está desabilitando o mosaico de rastreamento criado para monitorar as movimentações de XEM roubadas da Coincheck. Este esforço foi efetivo para reduzir a habilidade dos hackers de liquidar as XEMs roubadas, além de fornecer às autoridades informações úteis. Nós não pretendemos publicar mais detalhes, dada à natureza sensível desta investigação.”

Anteriormente neste mês, foi veiculado que os hackers já haviam lavado pelo menos 40% da quantia roubada, primariamente através de canais da dark web, com as moedas indo parar em exchanges do Japão, Canadá e China.

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Contudo, os operadores responsáveis por lavar o dinheiro em questão agilizaram suas atividades e, na última quinta-feira, a rede de notícias japonesa NHK World relatou que aparentemente todas as XEMs roubadas foram transferidas para fora das contas dos hackers. Isto indica que, muito provavelmente, os hackers terminaram de lavar o dinheiro.

Ainda é incerto se, de fato, o mosaico de rastreamento da NEM foi bem sucedido em auxiliar as autoridades a apreender parte da quantia roubada, tendo a Fundação dito que não discutiria sobre o assunto em razão da natureza sensível da investigação, que ainda está em andamento.

Dois meses se passaram desde o roubo, e a identidade do indivíduo ou grupo por trás do hack ainda permanece um mistério. Oficiais da agência de inteligência sul coreana encontraram semelhanças na metodologia utilizada no ataque à Coincheck e nos hacks atribuídos ao governo norte coreano, embora ninguém tenha sido formalmente processado.

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Fonte: CCN

Edição: WeBitcoin