Nigéria é o país que mais procura criptomoedas após queda de abril, diz pesquisa

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Pesquisa da CoinGecko indica que a Nigéria é o país que mais buscou sobre criptomoedas durante forte baixa. Imagem: The Guardian

Dados do Google Trends apontam que as buscas por Ethereum superaram as do Bitcoin na grande maioria dos casos.

Queda das criptomoedas não preocupou a Nigéria

Apesar da queda brusca das criptomoedas em abril deste ano, que levou à desaceleração da economia descentralizada, a Nigéria caminhou na contramão do pessimismo e mostrou curiosidade sobre o mercado, segundo pesquisa da CoinGecko.

A pesquisa foi baseada em dados do Google Trends, que analisa e compara dados populares de pesquisa em seu mecanismo de busca. As informações foram reunidas para gerar uma pontuação geral; os países no topo da listagem são os que mostraram mais entusiasmo para comprar durante o período de baixa.

Segundo o CoinGecko, os termos de pesquisa “criptomoeda”, “investir em cripto” e “comprar cripto” foram copiosamente utilizados por cidadãos da Nigéria. Graças a isso, o país ficou entre as 15 nações mais otimistas em relação às criptomoedas durante a maré vermelha.

Motivos por trás das buscas

A Nigéria tem procurado mais informações a respeito de criptomoedas devido ao fracasso econômico que vive há muitas décadas. Em linhas gerais, outros países africanos têm buscado sobre ativos digitais pelo mesmo motivo.

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) ficaram em segundo lugar na pesquisa. A adoção de iniciativas descentralizadas aumentou bastante nos últimos anos, o que impulsionou a indústria de soluções emergentes.

Por fim, dos 15 países pesquisados, 14 mostraram mais interesse em buscas por Ethereum (ETH) que por Bitcoin. O motivo pode ser atribuído à tão aguardada atualização da rede, ainda sem previsão exata de lançamento.

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Foto de Rafael Motta O autor:

Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.