Torres 5G foram incendiadas devido à teorias de conspiração de coronavírus.

Uma nova pandemia assola o mundo. Em meio a esse desespero muitas teorias sem bases científicas se espalham pela internet. Uma delas aponta que o coronavírus é emitido pelas torres de telefonia 5G.

As quatro principais operadoras de telefonia móvel do Reino Unido emitiram uma declaração conjunta pedindo ajuda para impedir as pessoas de queimar suas torres 5G. Múltiplas torres celulares foram atacadas no Reino Unido na semana passada, depois que teorias da conspiração on-line vincularam falsamente a disseminação da pandemia de coronavírus as torres 5G. Não há evidências científicas para sugerir um link, mas as teorias estão se espalhando amplamente em redes sociais como Facebook e Twitter, além de ampla divulgação de videos no YouTube.

“Essas teorias não são apenas infundadas, mas também prejudiciais para as pessoas e empresas que dependem da continuidade de nossos serviços”, afirma uma declaração conjunta das As quatro principais operadoras de telefônicas do Reino Unido.

As redes móveis no Reino Unido são classificadas como infraestrutura nacional crítica e os ataques ocorrem em um momento crucial, enquanto o Reino Unido luta contra a pandemia de coronavírus em andamento. O CEO da Vodafone, Nick Jeffrey, chamou os ataques de “questão de segurança nacional” e pediu às pessoas que não compartilhassem essas falsas teorias da conspiração.

Youtube removerá todos os vídeos dessa teoria da conspiração

As teorias da conspiração que ligam 5G ao coronavírus são de fato amplamente compartilhadas em todo o mundo. Além desses incêndios, outras consequências concretas foram observadas e os engenheiros que trabalham em projetos 5G foram ameaçados. Diante dessa situação explosiva, Oliver Dowden, o ministro britânico da Cultura, anunciou que conversará com o Facebook, Twitter e YouTube na tentativa de remover esse conteúdo de conspiração.

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A mensagem foi bem ouvida pelo YouTube, que anunciou uma série de medidas sobre esse assunto. Os vídeos que estabelecem um link direto entre o 5G e o coronavírus serão excluídos diretamente na plataforma. O site planeja ir além, o YouTube planeja limitar suas recomendações, desmonetizá-las e removê-las dos resultados da pesquisa.

Veremos a implementação dessas medidas, e elas devem impedir a disseminação dessa desinformação prejudicial na plataforma. Desde o início da pandemia, as notícias falsas se multiplicaram nas redes sociais. Algumas publicações agora são excluídas sistematicamente. O Facebook, Instagram e Twitter já tomaram a iniciativa de lutar contra essas informações enganosas.

O autor: Bruno Lugarini

Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.