A Venezuela está substituindo sua moeda nacional, o bolívar, por uma nova moeda que será pareada com o controverso token Petro.

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O novo bolívar soberano passará a ser utilizado a partir do próximo mês, segundo um anúncio feito ontem pelo presidente do país, Nicolas Maduro.

Além de declarar que o bolívar soberano será pareado com a petro – que foi lançado em fevereiro – Maduro afirmou que o país retirará cinco zeros do bolívar, em vez do inicialmente planejado corte de três zeros, relatou a Reuters.

A ação tem como objetivo combater a inflação que deve chegar a uma porcentagem de um milhão ainda este ano, segundo o artigo.

Segundo o veículo de notícias local teleSUR, o presidente afirmou:

“A reconversão econômica terá início definitivo em 20 de agosto, com a circulação e emissão do novo Bolívar Soberano, a nova moeda do país que terá um novo método de ancorar a Petro.”

Declarando que a nova moeda alterará a situação financeira do país de forma radical, Maduro afirmou:

“Nós temos uma visão correta sobre qual futuro econômico a Venezuela deve estar e, acima de tudo, nós conseguiremos atingi-lo.”

A Petro, ele acrescentou:

“Será tecnologicamente e financialmente consolidada, e permeará toda a atividade econômica nacional e internacional.”

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Apesar de ser declarada como ilegal pelo congresso, que é liderado pelo partido da oposição, antes de seu lançamento, a Petro tem encontrado seu caminho até o coração das finanças do país, conforme o presidente se esforça para que ela seja utilizada na sociedade.

Em fevereiro, ele requereu que os bancos do país minerassem e utilizassem Petro, além de ordenar que diversas empresas estatais convertessem uma parte de suas compras e vendas no token, e outras iniciativas focadas para promover sua adoção.

Maduro originalmente declarou que aproximadamente 100 milhões dos tokens (supostamente US$6 bilhões) serão emitidos para superar as sanções financeiras impostas pelos Estados Unidos. Em março, os Estados Unidos responderam, quando Donald Trump assinou uma ordem executiva impondo novas sanções contra a Petro.

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Fonte: CoinDesk