Nova York requer que exchanges sejam mais transparentes
Exchanges precisam tornar a transparência sua maior prioridade, disse o gabinete do Procurador Geral de Nova York hoje.
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Em uma carta endereçada a 13 exchanges, o Procurador Geral de Nova York, Eric Schneiderman, requereu que as companhias forneçam mais informações sobre tópicos relacionados às operações de suas plataformas de troca.
O gabinete do Procurador Geral escreveu na carta:
“Representando um avanço tecnológico, uma exchange de médio porte e uma oportunidade de investimento, tudo de uma só vez, as moedas virtuais estão inspirando inovadores, empresários e investidores — e estão alimentando um crescente ecossistema de companhias e aplicações. Contudo, as moedas virtuais também representam um setor altamente especulativo, marcado por volatilidade, instabilidade e risco. Além disso, relatos publicados indicam que o setor atraiu golpistas, manipuladores de mercado e ladrões.”
Segundo o gabinete do Procurador Geral, as 13 exchanges que receberam a carta foram: GDAX, Gemini, bitFlyer USA, Bitfinex, Bitstamp USA, Kraken, Bittrex, Poloniex, Binance, Tidex, Gate.io, itBit Trust Company e Huobi.Pro.
Junto com cada carta, foi anexo um questionário com 34 perguntas, que deverá ser preenchido por completo pelos operadores das exchanges até o dia 1 de maio. Muitas das indagações são profundas, sondando as exchanges sobre políticas específicas e procedimentos relacionados a trocas, informações sobre relacionamento com os bancos e seguros, além de práticas de AML (anti-lavagem de dinheiro) e KYC (know your customer). O gabinete do Procurador Geral disse que planeja publicar as informações em um formato acessível ao público, visando beneficiar os consumidores.
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A busca pela transparência é um componente chave da nova Iniciativa para a Integridade do Mercado Virtual de Schneiderman, cujo objetivo é proteger investidores e preservar a integridade destes mercados financeiros nascentes. Ele disse em uma declaração:
“Com a ascensão das criptomoedas, consumidores de Nova York e do país possuem o direito à transparência e à contabilidade do dinheiro investido por eles. Entretanto, com muita frequência, consumidores não possuem fatos básicos necessários para avaliar a integridade e segurança destas plataformas de troca.”
Nova York já possui uma das estruturas regulatórias mais rigorosas para os cripto negócios, que devem obter uma “BitLicense” (BitLicença) do Departamento de Serviços Financeiros (NYDFS) antes de operar no estado. A introdução deste processo de licenciamento em 2014 levou ao que o New York Business Journal chamou de “O Grande Êxodo do Bitcoin”. Apenas algumas companhias conseguiram obter a BitLicense desde então.
Cameron e Tyler Winklevoss, co-fundadores da exchange Gemini, propuseram recentemente a criação de um corpo nacional auto-regulatório, para governar e estabelecer as melhores práticas para esta nascente indústria, atualmente regulamentada a nível estadual.
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Fonte: CCN