Nubank contrata Monique Evelle como consultora de inovação, inclusão e diversidade
Monique é criadora do laboratório de tecnologias sociais Desabafo Social; sócia da SHARP, hub de “inteligência cultural” e fundadora do ecossistema de aprendizagem Inventivos.
Nesta segunda-feira, 23 de fevereiro, o Nubank anunciou a contratação da empreendedora social Monique Evelle para cordenar a criação de um hub de tecnologia em Salvador (BA), batizado de Nulab. Monique ainda atuará como consultora de inovação, inclusão e diversidade do banco digital. Ela também será mentora de startups do fundo Semente Preta, projeto que irá apoiar empreendimentos com base na tecnologia, fundados ou liderados por pessoas negras.
O projeto Semente Preta, faz parte de uma iniciativa do Nubank para combater o racismo estrutural. O banco digital ainda conta com o projeto, Nós Codamos, que irá contratar até 2 mil pessoas negras até 2025.
Monique Evelle é empresária, jornalista e ativista. Ela fundou o Desabafo Social – um laboratório de tecnologias sociais aplicadas à educação, comunicação e geração de renda em Salvador; a Inventivos – um ecossistema de aprendizagem para desenvolvimento pessoal e profissional, também de Salvador; e é sócia da SHARP, hub de inteligência cultural. Em 2017, entrou para a lista das pessoas jovens mais promissoras com menos de 30 anos de idade, feita pela Forbes Brasil.
“Três fatores me levaram a fazer parte dessa jornada com o Nubank. O primeiro foi o desafio de construir iniciativas de inovação do zero e da grandiosidade que Salvador merece. Segundo, por trabalhar com profissionais de dentro e fora do Nubank. É uma troca potente, que nós precisamos vivenciar para que sejamos cada vez melhores no que fazemos. E, por fim, ter autonomia para criar e saber onde alocar o dinheiro. Dinheiro que iremos utilizar para acelerar o desenvolvimento de novas lideranças negras e apoiar financeiramente negócios liderados por empreendedores negros. Aceitar esse desafio me trouxe de volta para casa, me trouxe para recomeçar em Salvador”, afirma.
Essa atitude do Nubank veio após declarações consideradas racistas vindas da co-fundadora da fintech Cristina Junqueira. No ano passado, ao participar do programa “Roda Viva”, afirmou que o banco digital estava investindo num programa de formação para estimular a diversidade, mas não poderia “nivelar por baixo”.
“Desde que assumimos o compromisso de contribuir ativamente para construir um ambiente interno e externo mais inclusivo, estamos aprendendo muito. O Nubank é melhor hoje do que há três meses. E isso é fruto do empenho de todos os times para acelerar a nossa diversidade interna. Mas é apenas o começo, continuaremos trabalhando. E ter a Monique Evelle ao nosso lado é muito valioso para avançarmos nessa jornada”, afirma Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank.
Fonte: BlogNubank
Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.