O mercado bilionário está de olho no Bitcoin. Quais seriam os motivos?
Entenda melhor o alto interesse dos investidores do mercado bilionário na criptomoeda criada por Satoshi Nakamoto
A informação de que os portadores de cifras da ordem dos bilhões vêm vasculhando o mercado da criptomoeda, foi trazida numa entrevista de Eleesa Dadiani para a Revista Forbes. Como fundadora da reconhecida Dadiani Fine Art, além de criadora e fundadora da Dadiani Syndicate, a executiva tem larga experiência na consultoria e operação de mercado financeiro junto aos ultraricos e afirma que esse mercado não esta interessado no patamar de preço que pode ser atingido pelo Bitcoin, o foco é apenas comprar o máximo possível.
O ativo, de acordo com a matéria da revista, está ao lado de artes e carros clássicos, na ordem de prioridade de investimento dos bilionários. Isso é o que faz com que Eleesa defenda que o inverno da criptomoeda criada por Satoshi Nalamoto nunca tenha realmente existido. Quando perguntada sobre o interesse dos investidores com esse perfil nas altcoins, ela afirma que o protagonismo é mesmo do Bitcoin, sem atratividade para as outras moedas virtuais.
A matéria da Forbes traz, inclusive, um relato interessante de Eleesa Dadiani. Ela conta ter sido procurada por um cliente que desejava adquirir 25% de todo o Bitcoin atualmente disponível. Em se pensando no montante fiduciário que significa um quarto do volume total da criptomoeda, próximo dos 4.500 BTC, chegaríamos ao equivalente US $ 38 bilhões, a partir das taxas de câmbio atuais. Embora a executiva reforce que não seria possível chegar a essa acumulação, há, de acordo com ela, diferentes entidades interessadas em dominar o mercado.
A rede de negócios Dadiani
Eleesa Dadiani é funadora da Dadiani Fine Art, que se tornou a primeira galeria de arte do Reino Unido a aceitar criptomoedas nas negociações de obras. No ano passado, ficou famosa uma negociação na qual a galeria disponibizou 49% do trabalho de Andy Warhol,, intitulado “14 Pequenas Cadeiras Elétricas” para compra em bitcoins e outros ativos, via blockchain Ethereum.
Foi assim que a negociadora de arte também fundou e se tornou a CEO da Dadiani Syndicate, sediada em May Fair, no oeste de Londres, e procurada por grandes investidores que buscam fugir do mercado on-line das criptomoedas. Foi uma forma de agregar os investimentos milionários em artes com o mercado crypto. A Dadiani Syndicate se anuncia uma plataforma pioneira de negociações peer-to-peer visando maximizar holdings digitais. Um processo que envolve negociações milionárias em sistemas de consórcios que, de acordo com Dadiani, preservam as transações de intuitos como a lavagem de dinheiro, por exemplo,
COM INFORMAÇÕES DE: CCN
Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.