Taxas de juros baixíssimas e burocracia reduzida são grandes atrativos; veja como conseguir seu empréstimo em cripto.

Empréstimo em Bitcoin? Por quê?

Em algumas instituições financeiras, solicitar empréstimo pode ser uma tarefa bastante complicada, demorada e cara: há empresas que cobram juros em torno de 12,99% ao mês. Com isso, em menos de um ano você é obrigado a devolver mais que o dobro do valor solicitado.

Tendo em vista que o cenário socioeconômico não é dos melhores, você pode perder seu emprego, não conseguir arcar com o contrato e, com isso, sujar seu nome nos órgãos de proteção ao crédito, além de receber exageradas ligações de cobrança.

Porém, empréstimos em criptomoedas costumam trabalhar com taxas de juros muito mais baixas, além de exigir menos burocracia. Com isso, você consegue planejar seu futuro de maneira muito mais segura, sem colocar em risco o orçamento familiar.

Por não haver intermediários durante a negociação, o custo do empréstimo é muito menor que por vias tradicionais. A segurança blockchain garante que você execute todas as transações com o máximo de segurança possível, trazendo confiabilidade.

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Como funciona?

Na maioria das plataformas, você pode solicitar empréstimos com garantia: ou seja, você pede emprestada uma determinada quantidade de bitcoins e bloqueia parte de seu saldo.

Porém, em outras, as condições do empréstimo podem ser articuladas no momento da contratação.

Plataformas

Nexo – Você pode obter empréstimos utilizando várias criptomoedas como garantia de pagamento;

Poloniex – Uma das exchanges mais tradicionais do mercado, também oferece serviços de empréstimos entre usuários. As condições contratuais variam de acordo com cada oferta;

BlockFi – É possível solicitar empréstimo de dólares usando Bitcoin, Ethereum e Litecoin como garantia;

YouHodler – Faça empréstimos de Bitcoin com garantia de criptomoedas. É possível utilizar diversos ativos para executar seu contrato.

Riscos

Tenha em mente que as plataformas de empréstimos atuam como intermediárias automatizadas de todas as operações financeiras; portanto, há sempre a possibilidade de alguma falha no protocolo comprometer a segurança das transações.

Vários ataques hacker foram executados contra plataformas de finanças descentralizadas (DeFi): Badger DAO, Compound e Cream Finance são apenas alguns dos vários exemplos a respeito do tema.  

É preciso considerar o risco de liquidação. Isso pode ocorrer mais facilmente em plataformas com menor liquidez e valor total bloqueado (TVL).

Qual a melhor opção?

Pode ser uma excelente ideia criar um cadastro em cada plataforma, avaliar as ofertas e condições e selecionar as que melhor couberem em seu bolso.

Em linhas gerais, as taxas de juros de empréstimos em criptomoedas são muito baixas. Para quem está acostumado com o mercado tradicional, pode acabar escolhendo as primeiras opções que aparecerem; mas é importante comparar os contratos para fazer o melhor negócio.

Se você gosta de segurança e quer fugir de algumas incertezas, procure por ecossistemas financeiros que garantam certas proteções adicionais aos credores.

O autor: Rafael Motta

Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.