ONG de estudos busca reaver o valor investido em suposta pirâmide financeira
O Instituto de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeadro) investiu cerca de R$600 mil na suposta pirâmide financeira
O Instituto de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeadro), uma associação sem fins lucrativos está tentando na justiça reaver o valor investido na suposta pirâmide financeira BWA, segundo reportagem do Portal do Bitcoin.
A ONG procura reaver o valor de R$ 600 mil investidos na empresa que prometia rendimentos altos por meio de operações de arbitragem com criptomoedas.
O Ipeadro investiu na BWA através da plataforma NegocieCoins, os valores aplicados eram usados pela instituição para manutenção de suas atividades.
A instituição sem fins lucrativos tem como objetivo a valorização e preservação a expressões culturais das populações afrodescendentes, sediado no Rio de Janeiro.
A ONG tentou solicitar a gratuidade no processo, por conta do caráter social e a importância dos valores retidos, entretanto a justiça determinou que o montante aplicado, de R$600 mil, aliado ao fato de estar em uma corretora de criptomoedas, não justificam a gratuidade. Por conta disso, o processo encontra-se paralisado.
A BWA está sendo acusada de pirâmide financeira e está com os saques dos clientes atrasados desde novembro de 2019.
O presidente Paulo Bilibio e mais seis pessoas, incluindo seu filho, Bruno Henrique Maida Bilibio, tiveram seus bens bloqueados pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
O dono da BWA, Paulo Bilibio, está vivendo nos EUA e de acordo com o Diário Oficial da Justiça, Paulo possui cerca de 12 processos indexados em seu nome, todos no Estado de São Paulo.
A BWA tinha um público seletivo, para se tornar membro da empresa, era necessário um depósito no valor mínimo de R$30mil.
Graduada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo e Pós-Graduada em Comunicação em Redes Sociais.