ONU recorre à tecnologia descentralizada da IOTA para melhorar a eficiência de suas operações

O Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS) se juntou à IOTA Foundation para ver como a tecnologia de registros distribuídos do projeto pode ajudar a ONU a agilizar seu trabalho.

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O UNOPS anunciou a parceria na terça-feira, afirmando que as duas organizações estão buscando aumentar a eficiência das operações da ONU por meio da tecnologia da IOTA.

A startup, notadamente, não utiliza blockchain da forma como outras redes o fazem, como bitcoin e Ethereum – sendo esta outra razão pela qual a ONU escolheu trabalhar com a fundação, disse o consultor especial sobre blockchain do UNOPS, Yoshiyuki Yamamoto.

Ele disse ao site CoinDesk que os registros distribuídos em particular podem ser operados através de baterias ou outras redes de conectividade, que podem ser extremamente útil em áreas com acessos esporádicos a conexões de internet e eletricidade.

Ademais, os registros da IOTA são facilmente compatíveis com dispositivos da Internet das Coisas, não possuindo grandes requerimentos computacionais.

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Isto posto, a parceria é sobre como a IOTA e o UNOPS podem fazer o melhor uso da tecnologia, disse Yamamoto, acrescentando:

“Nós estamos buscando a IOTA Foundation para identificar os casos de uso mais apropriados para a primeira proof of concept, para que isso nos ajude a definir alguns desafios que a ONU como um todo enfrenta ao trabalhar no campo. É um processo colaborativo. “

Ele ainda afirmou:

“Conforme nós identificamos as lacunas no teste ou elementos adicionais que precisam ser acrescentados, nós trabalharemos juntamente à IOTA para identificar e envolver parceiros adequados.”

Tendo em vista que a colaboração é educacional, Yamamoto não conseguiu prever quanto tempo demorará até a transição da fase piloto para a implementação completa da tecnologia da IOTA.

“Depende completamente da complexidade do problema a ser resolvido e quantas partes diferentes relacionados à solução precisam ser integrados: hardware, software, experiência de usuário, etc. É difícil saber quais serão os pontos delicados,” completou Yamamoto.

A IOTA não é a única tecnologia com a qual o UNOPS está trabalhando. Yamamoto ressaltou que a organização já está trabalhando com uma série de startups e incubadoras de registros distribuídos, buscando continuamente por soluções melhores.

Ele também ressaltou que a ONU vê a tecnologia como promissora, afirmando que a entidade não a experimentaria se seus membros não vissem casos de uso no mundo real.

“Nós não trabalhamos com blockchain só por trabalhar. Nós temos números limitados de recursos e pessoas, então nós devemos focar nossos esforços em resolver desafios do mundo real. Nossas prioridades seguem nossa missão como uma organização, não as demandas da esfera cripto,” ele concluiu.

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Fonte: CoinDesk