O grupo terrorista islâmico teria relação com a invasão de uma carteira de criptomoedas; o valor roubado é de pouco mais que US$ 500 mil.

Hamas x cripto

Segundo o portal Times of India, o Hamas, movimento islamita palestino, estaria envolvido em um ataque hacker contra uma carteira de criptomoedas. O embuste teria rendido bons frutos aos terroristas: cerca de US$ 536 mil.

As informações foram passadas pelo serviço de inteligência e estratégia (IFSO) da polícia de Deli, capital indiana.

O saldo roubado foi supostamente pulverizado por meio de várias carteiras até chegar a al-Qassam, local onde está situada a ala militar do movimento.

A vítima do embuste perdeu acesso à sua carteira e teve seus fundos roubados: Nela, havia Bitcoin, Ethereum e Bitcoin Cash. A carteira estava sendo administrada desde 2019.

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Não é novidade

Diversos governos ao redor do planeta consideram o Hamas um grupo terrorista – por conta disso, várias sanções econômicas foram erguidas para evitar que indivíduos fechem negócios com o movimento.

No entanto, acredita-se que o grupo esteja entrando no mundo das criptomoedas para escapar destes embargos.

De acordo com o Wall Street Journal, um oficial do governo israelense afirmou que o número de doações em Bitcoin feitas para o grupo terrorista têm crescido; coincidentemente ou não, o aumento em doações por meio de criptomoedas avançou durante a execução de conflitos armados entre Israel e a facção.

Segundo o jornal, um oficial do Hamas, que não quis ser identificado, confirmou as informações. Ele teria dito que “parte do dinheiro é repassado para a divisão militar, que defende os direitos básicos dos palestinos”.

Em 2019, uma brigada de al-Qassam gravou um vídeo para pedir doações em Bitcoin a seus apoiadores.

O autor: Rafael Motta

Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.