Operação Spoofing intima outras exchanges brasileiras
Atitude é motivada pela alegação de que investigados operavam no mercado crypto. A operação Spoofing apura invasão aos celulares de autoridades brasileiras
No contexto da Operação Spoofing, que investiga o possível hackeamento de celulares de autoridades brasileiras, exchanges vem sendo intimadas. A Polícia Federal, inclusive, já determinou o bloqueio dos saldos que os investigados possuam em criptomoedas. Conforme matéria do G1, outra atitude do juiz Vallisney de Souza Oliveira foi prorrogar a prisão dos supostos hackers. Ele atua na 10ª Vara Federal de Brasília.
Como também sinaliza o G1, o juiz alega ser necessário que a PF e o Ministério Público Federal tenham acesso senhas e chaves das carteiras de criptomoedas do casal Gustavo Henrique e Suelen Priscila. Eles se dizem investidores em moedas virtuais e estão entre os quatro investigados.
Isso, porque, de acordo com o G1, contas de criptomoedas “poderiam ser controladas por Walter Delgatti como forma de ocultar pagamentos recebidos por suas atividades ilícitas, bem como para se determinar a real dimensão das invasões praticadas”. Vale ressaltar que Walter Degatti é apontado como a pessoa que efetivamente invadiu os telefones pertencentes ao juiz Sérgio Moro e outras autoridades.
- Veja também: Suposto guia de orientação da Polícia Federal para casos de apreensão de criptomoedas vaza na internet
Exchanges intimadas a fornecer dados
Como noticiou o WeBitcoin, já no start da operação, durante essa semana, três exchanges foram acionadas. Deveriam ser fornecidas informações sobre a possível existência de carteiras de investimento pertencentes aos hackers. Nesse sentido, Mercado Bitcoin, a Foxbit e a Braziliex precisavam informar sobre movimentações ocorridas. Os dados solicitados comporiam histórico desde 1º de janeiro de 2018.
Agora, conforme matéria do CriptoFácil, outras três plataformas de negociação crypto do país foram intimadas. 3xbit, Brasil Bitcoin e OmniTrade também devem revelar dados sobre movimentações financeiras dos investigados pela Spoofing. Gustavo Henrique teria alegado, por exemplo, que os cerca de R$ 100 mil encontrados em sua casa provinham de transações crypto.
Com informações de: G1
Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.