Operações de saque do GBB podem ser acompanhadas em tempo real
A funcionalidade foi lançada como forma de trazer transparência às operações manuais de saque. O GBB trabalha para normalizar as atividades depois da recente denúncia de fraude
A operação manual dos pagamentos de saque foi um dos procedimentos adotados pelo Grupo Bitcoin Banco (GBB), como parte das medidas emergenciais de reação o a um suposto esquema fraudulento de duplicidade de saques que movimentou R$50 milhões e está sob investigação da Delegacia de Estelionato de Curitiba. Como um dos diferenciais da plataforma era a agilidade, que acabou prejudicada no contexto do novo procedimento, e tendo em vista a garantia de transparência, também foi disponibilizado aos usuários o acompanhamento da fila de saque, em tempo real.
A tela temporária, desenvolvida pela equipe de TI – foi implantada nas plataformas NegocieCoins e TemBTC e registra a posição de cada cliente na fila de pagamento, bem como mantém o acompanhamento dos processos finalizados. A funcionalidade, que pode ser conferida nesse link, guarda todo o histórico de pagamentos realizados desde segunda-feira, quando a operação começou a ser realizada. Os clientes não são identificados, mas podem reconhecer sua situação pelo apelido que usam dentro do livro de ofertas das corretoras, associando nomes de carros e números. O vídeo abaixo, do canal Webitcoin, apresenta uma colaboradora do GBB mostrando cada passo do processo manual que vem sendo executado.
https://www.youtube.com/watch?v=26N5qUovNOw
Atividade normal em processo
De acordo com dados oficiais do Grupo Bitcoin Banco, desde o começo da semana, mais de mil clientes foram atendidos em suas solicitações de saque. Alguns limitantes externos também tem comprometido uma maior agilidade do processo, como o próprio horário permitido de transações bancárias. Além disso, o principal banco associado ao processo de pagamento é a Caixa, que tem limite diário de 100 novos clientes cadastrados por dia. O Opa Pagamentos, que vem sendo utilizado como alternativa aos bancos tradicionais, também trabalha com o teto mensal de R$ 15 mil mensais por usuário.
De acordo com posição já anteriormente divulgada e agora reforçada pela vice-presidente da CLO Financeira, holding que controla o Grupo Bitcoin Banco, o prejuízo financeiro decorrente do golpe será totalmente assumido pelo grupo. “O prejuízo causado pelo golpe é do grupo e não dos clientes. Estamos trabalhamos diariamente para minimizar os efeitos para os clientes, a quem pedimos confiança e paciência, até que consigamos normalizar as operações”, afirma Heloisa Ceni, em release divulgado pela assessoria de imprensa do GBB.
Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.