Pagar o cafézinho com Bitcoin? Graças a empresa brasileira, agora é possível!
Criado pela Uzzo, cartão de crédito recarregável em Bitcoin pode ser usado para compras
Que o brasileiro tem espírito empreendedor, todo mundo já sabe. O que você não sabe é que uma das ideias mais legais envolvendo Bitcoin está sendo colocada em prática aqui no Brasil.
Boas ideias surgem em todos os lugares, e aquelas que saem do papel podem ser de grande ajuda para facilitar a vida das pessoas. A maioria das pessoas faz compras regularmente. Muitas dessas gostam de bitcoin (sim, somos culpados). Então por que não pagar as pequenas contas do cotidiano com criptomoedas?
A ideia de que estamos falando foi desenvolvida pela fintech brasileira Uzzo.
Como funciona?
Trata-se de um cartão de crédito internacional que deve ser pré carregado com criptomoedas. Você carrega em Bitcoin e o valor é automaticamente convertido em reais.
No site oficial da empresa, na parte de depósitos, de momento apenas o Bitcoin é aceito, com a promessa de inclusão das criptomoedas Ethereum, Litecoin e Dash. No site não constam informações específicas a respeita do prazo para implementação das já mencionadas e de outras criptomoedas.
Os desenvolvedores explicam ainda que o cartão não é restrito apenas às criptomoedas, podendo ser carregado com dinheiro através de boletos.
O cartão funciona como qualquer outro cartão de crédito, podendo ser utilizado em compras de lojas físicas ou virtuais. Os limites estão listados abaixo na tabela retirada do site oficial da empresa.
Motivação
Em entrevista recente concedida ao site Valor Investe, o CEO da empresa, Thiago Lucena, falou sobre a empresa e sobre a motivação para sua criação.
Na entrevista ele explica que criou a empresa pensando em dar uso (em alusão ao nome da empresa, Uzzo) ao dinheiro – este na forma de criptomoedas – de forma prática, permitindo o uso cotidiano através do cartão de crédito.
Lucena explica ainda que muitos dos clientes da empresa jamais possuíram contas em bancos, sendo a maioria desses clientes uma população composta por jovens.
Se a ideia vai pegar ainda não sabemos. Mas é sempre bom ver boas ideias surgindo, com ênfase no Brasil, e ainda por cima ligadas ao mercado cripto.