O Comitê do Parlamento Europeu declarou recentemente que criptomoedas podem ser utilizadas como uma forma substituta para o dinheiro. Esta declaração foi dada em resposta à longa e detalhada análise sobre como as criptomoedas funcionam, e sua influência em escala global.

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Tal análise teve início com o Comitê do Parlamento Europeu descrevendo as criptomoedas como:

“Uma representação digital de valor, não emitida por banco central, instituição de crédito ou dinheiro eletrônico, que em algumas circunstâncias pode ser utilizada como alternativa para o dinheiro.”

O Comitê acrescentou que:

“Seu valor é determinado pela lei da oferta e demanda, baseando-se no câmbio por outros bens ou moedas soberanas, não possuindo lastro em qualquer autoridade monetária.”

Uma investigação detalhada sobre a matéria revela que o Comitê aceitou que criptomoedas podem ser, em diversos casos, problemáticas. Contudo, elas são criativas. A União Europeia não vê mais as criptomoedas como ameaça, mas como uma forma futura do sistema monetário.

O Comitê do Parlamento Europeu acrescentou a este ponto afirmando:

“Todas estas aplicações disruptivas e inovadoras utilizam novas e emergentes tecnologias, destacando-se entre elas IA, computação em nuvem, biometria, identidade digital, blockchain, cibersegurança, RegTech, Internet das Coisas (IoT), realidade aumentada, etc.”

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O relatório revela ainda que o Comitê chegou à conclusão de que bancos centrais podem emitir suas próprias criptomoedas, e que elas mudarão a forma como o cenário de competição atual existe, propondo uma participação pública direta por meio da utilização das moedas digitais dos bancos centrais.

Embora a União Europeia tenha aceitado as criptomoedas como forma alternativa de câmbio, elas ainda enfrentam desafios quando se trata de regulamentação. Foi observado pelo Comitê que a maioria das figuras da cripto esfera operam de fora da UE, sendo fora da jurisdição do Parlamento Europeu. Isso dificulta processar atividades anti éticas ou ilegais.

A fraqueza real, contudo, é a mineração focada que ocorre em países não europeus, tendo em vista que apenas 13% da atividade total de mineração ocorre na Europa. Minerar criptomoedas é considerada a atividade mais sofisticada e tecnológica no mercado das criptos e, atualmente, algumas das maiores fontes de mineração estão localizadas em províncias chinesas.

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Fonte: AMBCrypto