Os resultados da pesquisa lançam luz sobre os métodos populares de armazenamento de criptomoedas

Oito em cada 10 investidores cripto armazenam seus ativos digitais em carteiras quentes, de acordo com uma pesquisa da CoinGecko observando o comportamento do armazenamento cripto após o colapso da FTX. Enquanto isso, sete em cada 10 disseram que mantinham seus ativos em exchanges centralizadas – enquanto outros três em cada 10 disseram que usavam cold wallets, de acordo com o relatório da pesquisa.

A pesquisa foi realizada entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, coletando respostas de 421 investidores individuais.

A popularidade das carteiras quentes de autocustódia reflete o sentimento da comunidade após o colapso do FTX, mas a taxa de preferência pelas carteiras vinculadas a exchanges centralizadas ainda é alta.

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O relatório explica que isso se deve à atual dominância das exchanges centralizadas sobre as descentralizadas.

A maioria dos detentores de criptomoedas continua dependente de exchanges centralizadas para entrada e saída, bem como para compra e venda de criptomoedas, de modo que os detentores priorizam a conveniência em detrimento da segurança.

O relatório observa que a porcentagem de participantes pesquisados que preferiram o armazenamento a frio para suas criptomoedas não foi forte o suficiente para sugerir uma mudança no sentimento da comunidade.

Carteiras de autocustódia

Uma pesquisa da CryptoSlate de novembro de 2022 descobriu que a queda do FTX levou a um aumento no armazenamento de Bitcoin em carteiras de autocustódia, representando 78% da oferta circulante na época.

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O colapso também motivou organizações criptográficas a adotarem serviços de autocustódia, como a Robinhood, que lançou sua própria carteira em janeiro, e a empresa Juno que aconselhou seus usuários a recorrer à autocustódia ou vender seus criptoativos em janeiro.

Recomendamos fortemente a retirada de criptoativos para sua carteira de autocustódia ou venda de sua cripto por dinheiro em sua conta corrente.

A mudança para a autocustódia levou a um aumento no uso de armazenamento a frio, com dados de dezembro de 2022 mostrando que 450.000 BTC anteriormente mantidos em exchanges ou carteiras quentes foram movidos para armazenamento a frio ao longo do ano.