PIPPIN sobe 31 por cento em meio a nova controvérsia
O token PIPPIN registrou forte valorização diária, apesar das críticas que reacenderam dúvidas sobre transparência, oferta e comportamento de negociação do ativo. A movimentação intensa elevou o debate no mercado cripto e aumentou o monitoramento de analistas.
Valorização expressiva reforça questionamentos sobre oferta
No momento da apuração, o PIPPIN era negociado perto de US$ 0,497, acumulando mais de 31 por cento de alta nas últimas 24 horas. Além disso, o token mantém ganhos superiores a 20 por cento na semana e supera 1.300 por cento no mês. Em comparação anual, o avanço ultrapassa 5.000 por cento, o que ampliou ainda mais a atenção da comunidade.
A capitalização de mercado relatada alcança cerca de US$ 497 milhões, com volume negociado em torno de US$ 77 milhões. Dados do CoinMarketCap indicam fornecimento total próximo de 1 bilhão de unidades, praticamente todo classificado como circulante.

No entanto, parte dos traders questiona essa distribuição. Segundo críticos, a circulação real pode ser bem menor, já que haveria concentração de grande volume nas mãos de poucos grupos internos. Assim, a percepção de liquidez poderia estar inflada por dados que não representariam a realidade do mercado.
O comentarista Leonidas chegou a pedir publicamente, por meio de postagem em sua rede social, que o CoinMarketCap reavaliasse a listagem do token. Para ele, a falta de clareza sobre a posse do suprimento pode gerar interpretações equivocadas entre investidores.
Atividade de negociação levanta suspeitas entre traders
Além da discussão sobre oferta, analistas apontam padrões de negociação considerados incomuns. Alguns relatam movimentos acelerados de alta seguidos por correções igualmente rápidas. Esse comportamento, segundo um dos traders, lembra os chamados crime candles, termo usado informalmente para descrever reversões bruscas de preço.
Há também suspeitas sobre possível atuação de market makers para inflar artificialmente o volume. Conforme analistas, esse tipo de ação pode dar a impressão de demanda elevada. Entretanto, nenhuma confirmação oficial foi apresentada até o momento.
Outra preocupação citada envolve diferenças notáveis em taxas de financiamento e custos operacionais em certas plataformas. Além disso, a ausência de atualizações técnicas e avanços no ecossistema do projeto intensifica as cobranças por esclarecimentos da equipe do PIPPIN, que ainda não se pronunciou publicamente.
Plataformas monitoram comportamento enquanto polêmica cresce
Com a ampliação das discussões, participantes do mercado sugeriram que a Binance revisasse o comportamento de negociação do PIPPIN e tomasse medidas caso identificasse inconsistências. Porém, até agora, Binance e outras grandes plataformas não anunciaram investigações ou ações relacionadas ao token.
O PIPPIN possui cerca de 32.800 holders registrados. Sua pontuação de perfil no CoinMarketCap é de 44 por cento, índice que reflete somente o nível de informações fornecidas pelo projeto.
Assim, mesmo com o avanço expressivo do preço, as controvérsias envolvendo oferta, volume e dinâmica de negociação continuam a alimentar discussões sobre transparência. Portanto, o mercado segue atento a novos desdobramentos e possíveis posicionamentos das plataformas e da equipe responsável.