Matéria foi ao ar recentemente e ilustra a explosão no volume de golpes envolvendo criptomoedas.

Mistura do Brasil com o Egito

O Jornal Nacional trouxe novas informações ontem (4) a respeito da MSK Invest, acusada de cometer crime de pirâmide financeira.

De acordo com a reportagem, os criminosos prometiam lucros entre 2% e 5% ao mês por meio de ativos digitais. Em 2017, um músico carioca aplicou R$ 20 mil no suposto negócio por conta do alto retorno. Com o tempo, ele convidou outras pessoas para ingressar no esquema.

Além disso, a vítima conseguiu convencer familiares para participar do investimento: no total, cerca de R$ 340 mil foram enviados aos criminosos.

Sobre a empresa

A MSK Invest possui cerca de 3.800 clientes cadastrados. Recentemente, a companhia enviou um documento em que anuncia o encerramento de parte de suas atividades financeiras. O valor seria devolvido a todos os clientes lesados em dez parcelas mensais.

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As criptomoedas começariam a ser devolvidas a partir de janeiro deste ano; porém, até o momento, nenhum cliente recebeu qualquer parcela da suposta devolução.

Segundo o PROCON-SP, as reclamações contra a MSK subiram de 39, em 2021, para 1.159 em 2022. Os valores em atraso somam cerca de R$ 200 milhões.

O caso está sendo analisado pela Polícia Civil de São Paulo, que estuda sobre a conduta da empresa e tenta localizar o dinheiro roubado para devolvê-lo aos clientes.

Em abril, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, pois não estaria mais sendo capaz de honrar com seus compromissos financeiros. Membros da diretoria alegam uma “grave crise financeira” desde o segundo semestre de 2021; também afirmam que um ex-membro se apropriou indevidamente de boa parte das criptomoedas.