Plataforma de NFT da Animoca Brands é hackeada
O protocolo Lympo apoiado pela Animoca Brands sofre hack com perda de mais de 165 milhões de tokens LMT
De acordo com anúncio, a Lympo, especializada em cunhagem de NFT no segmento de esportes e uma subsidiária da Animoca Brands, sofreu um ataque de hackers e teve um prejuízo de US $ 18 milhões.
Sediada em Hong Kong, a Animoca é uma das maiores empresas de propriedades digitais de NFTs e jogos. A empresa de software de jogos e capital de risco adquiriu a Lympo em dezembro de 2020.
A equipe da Lympo observou que a maioria das reservas do projeto são mantidas em carteiras offline. Portanto, não foram afetadas pelo hack.
O token LMT caiu cerca de 99% em poucos minutos antes de recuperar algumas de suas perdas.
Foram identificadas dez carteiras exclusivas que foram comprometidas, a Lympo observou que “todo cuidado foi tomado para garantir que nenhum LMT adicional pudesse ser roubado pelos hackers”.
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“Estamos removendo temporariamente o LMT de vários pools de liquidez para minimizar a interrupção dos preços dos tokens após o hack”.
Revelou a Lympo em comunicado, acrescentando que:
“O ataque ainda está sendo investigado, mas garantimos a todos os detentores de tokens LMT que estamos trabalhando para retomar as operações normais o mais rápido possível. Estamos preparando um plano abrangente sobre como os efeitos desse ataque serão remediados e o compartilharemos com nossa comunidade assim que estiver disponível”.
O CEO da Animoca, Yat Siu, disse:
“Estamos trabalhando com a Lympo para ajudá-los em um plano de recuperação, mas não temos mecanismos específicos”.
Aparentemente, o maior volume dos tokens roubados foram enviados para um único endereço, trocados por Ethereum na Uniswap e SushiSwap e depois foram enviados para outra carteira.
Embora o cenário otimista em perspectiva de crescimento do DeFi em 2021, a repetição de ataques hacks continuou sendo um dos principais pontos de discussão, e sendo o ponto chave da desvantagem para o crescimento do DeFi no mundo das finanças.
Do hack da Poly Network ao hack da Solana e Cream Finance, os mais céticos duvidam da capacidade da infraestrutura desse ecossistema DeFi, em conseguir sustentar a mobilidade em massa de novos usuários. Será um ano de provações para esse mercado, principalmente em termos de como combater as violações de rede, já que estamos no início do ano e esse ataque hack, é o segundo em poucos dias.
Conheceu esse universo dos criptoativos em 2016 e desde 2017 vem intensificando a busca por conhecimentos na área. Hoje trabalha juntamente com sua esposa no criptomercado de forma profissional. Bacharelando em Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital.