“Poder comprar cripto deveria ser parte dos direitos humanos”: CEO da TRON critica posicionamento de bancos sobre o setor
Justin Sun fala sobre a aversão dos bancos em relação ao mercado de cripto
Ao longo dos últimos anos, investidores, entusiastas e startups do mercado de cripto aparentemente entraram em um tipo de embate com os bancos, que já foram levados à justiça por casos de bloqueio ou encerramento de contas.
Apesar de alguns adotarem a tecnologia, como é o caso do Dukascopy, banco suíço que possui a própria criptomoeda, muitos continuam avessos ao setor.
Um exemplo é o caso recentemente apresentado por Ran Neuner, fundador e CEO da Onchain Capital.
Em seu perfil no Twitter, Neuner relatou que seu banco solicitou uma ligação para discutir certas movimentações em sua conta que estavam relacionadas a moedas digitais.
“É como se eu estivesse envolvido em atividades criminosas comprando criptomoedas. Então, por duas horas hoje, vou ter que explicar a um idiota que a compra de criptomoedas é legal.”
A mensagem foi compartilhada por Justin Sun, CEO da TRON, que se mostrou um tanto indignado com o ocorrido. De acordo com ele, atuar no mercado de cripto deveria ser considerado um direito humano básico.
“Sério, eu acredito que deveríamos entrar com uma petição para que a ONU considere a compra de criptomoedas como um dos direitos humanos básicos sob a Declaração Universal dos Direitos Humanos! Comprar criptomoedas é parte dos Direitos Humanos Universais para TODOS no mundo!”
O parecer foi considerado um tanto exagerada pelos internautas, que realizaram críticas ao CEO.
Em paralelo, atualmente muitos indivíduos envolvidos com o setor passam por situações similares à de Neuner, e muitos nem mesmo recebem algum tipo de ligação ou alerta antes de suas contas serem encerradas.
Apesar de se apoiarem na ideia de que o mercado possui diversos riscos para o investidor, muitos entusiastas acusam que os bancos não querem arriscar perder os lucros provindos de taxas impostas pelo sistema tradicional, motivo pelo qual tentam a todo custo barrar o setor, que oferece procedimentos rápidos e baratos, sem a necessidade de intermediários.
Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.