Polícia prende quadrilha que usava nome do Bitcoin para esconder lucro do tráfico de drogas

Polícia Civil do Amazonas deflagra operação que prende quadrilha que traficava drogas, mas dizia que dinheiro era resultado de investimentos em criptomoedas.

Depois de deflagrar a operação “The Fake Bitcoin” recentemente, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu uma quadrilha que traficava drogas no interior do estado.

No total, cinco pessoas foram presas durante a operação policial que recebeu o nome do Bitcoin (BTC).

De acordo com os responsáveis pela investigação, a quadrilha apontava que o lucro proveniente do tráfico de drogas era fruto de investimentos no mercado de criptomoedas.

Operação The Fake Bitcoin

Foi deflagrada nesta última quarta-feira (22) a operação policial “The Fake Bitcoin”. Além da Polícia Civil do Amazonas, a ação policial contou com o apoio da Polícia Militar do Amazonas e também da Guarda Civil Municipal.

Com ações em Manaus – AM, a operação teve a participação da 65ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Carauari, que fica a quase 800 quilômetros da capital do estado.

A operação foi deflagrada depois que as autoridades receberam uma denúncia anônima sobre a venda de drogas pela quadrilha, segundo o responsável pela “The Fake Bitcoin”, o investigador Emerson Cardoso.

“Ao notarem a presença das nossas equipes policiais, os cinco infratores tentaram fugir, porém foram presos com uma pequena quantidade de drogas.”

Prisão de quadrilha que fingia investir em Bitcoin

Em busca de não chamar a atenção com o lucro obtido com a venda de drogas na região, a quadrilha presa dizia que investia no mercado de criptomoedas. Essa era a forma que eles encontraram para camuflar o alto volume de dinheiro com a atividade ilícita.

De acordo com boletim divulgado, cinco pessoas foram presas em flagrante durante a Operação e podem responder por tráfico e por associação ao tráfico de entorpecentes, são elas: “Acrisio Oliveira Lima, 21; Antônio Francisco Oliveira de Lima, 23; Gleice Oliveira Lima, 25; Raimunda da Cruz Forte de Oliveira, 40; e Sebastião de Lima e Lima, 57”.

Logo após a prisão dos cinco suspeitos, as autoridades foram encaminhadas para um endereço onde a quadrilha escondia os entorpecentes. Naquele local foram encontrados seis quilos de maconha modificada geneticamente, conhecida como skunk.

Além dessa droga, a polícia encontrou cocaína e pasta base no endereço da quadrilha que fingia investir em Bitcoin. Enquanto isso, outros itens também foram apreendidos, como uma motocicleta, relógio e smartphones. Até então, não foi informado se encontraram alguma quantia em criptomoedas em posse da quadrilha.

O autor:

Jornalista, acredita que o mundo será melhor com a ascensão do Bitcoin diante do mercado financeiro tradicional. Apaixonado por novas tecnologias e seu impacto na sociedade, ouviu falar sobre criptomoedas pela primeira vez ainda em 2013, sem saber que o Bitcoin tomaria conta de sua vida alguns anos mais tarde.