Por chip clonado, homem perde acesso aos Bitcoins
O uso da tecnologia nos facilita muito a vida, mas quando se trata de criptomoedas tem que ter cuidado dobrado, principalmente com o chip do celular
Usamos o mundo digital todos os dias, seja para aproveitar de inovações como o cassino online Brasil, seja para fazer transferências bancárias básicas ou fazer investimentos nas compras das criptomoedas.
Muitas negociações são feitas todos os dias, mas, elas devem ser feitas com muito cuidado pois o nível de segurança requerido nessas transações deve ser alto exatamente pelas criptomoedas estarem instaladas no mundo digital, por terem o risco de não poderem ser resgatadas. Operadoras e corretoras podem ser um pouco ausentes quanto a isso, e a segurança pode não ser o ideal, principalmente se alguns dos fatores de verificação estiverem ligados aos SMS.
Caso Claro
A inadimplência em relação à segurança de uma conta telefônica foi o que levou um homem no Distrito Federal a processar a operadora móvel Claro. Ele está pedindo cerca de 200 mil reais, por conta do roubo de seus Bitcoins em sua conta em uma corretora.
Tudo aconteceu devido ao seu número telefônico da operadora Claro ter sido clonado. O filho do dono da linha telefônica, que estava dentro de um plano familiar, percebeu que seu telefone não estava mais recebendo chamadas.
Foi então que o dono da linha entrou em contato com a operadora para registrar o erro. Para ele, até então, o problema era simplesmente um defeito na rede, mas os dias se passaram e a operadora só conseguiu restabelecer a linha do cliente após 10 dias da reclamação.
Apesar de conseguir utilizar a linha telefônica para receber e fazer chamadas, a internet móvel do cliente ainda não conseguia ser ativada.
Após 13 dias do problema ter iniciado, o cliente entrou na conta de sua corretora, utilizando a verificação por SMS e percebeu que todos os seus Bitcoins haviam sumido. Então, juntamente com a corretora, foi possível localizar a entrada na conta e depois o uso da linha desde a cidade de Franca em São Paulo.
Isso aconteceu porque o chip SIM Card do cliente foi clonado e todos os fundos que estavam na conta da corretora foram retirados. O valor avaliado no momento do roubo era de cerca de 193 mil reais e os bandidos só conseguiram retirar porque o cliente possuía uma autenticação de dois passos, onde uma mensagem por SMS era um deles.
- Veja também: Avatares virtuais podem custar até R$ 150 mil
Ele abriu um boletim de ocorrência e entrou com processo contra a Claro no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, onde pediu a restituição do valor perdido além de 10.000 reais por danos morais.
O cliente alegou uma falha de segurança nos serviços prestados pela Claro, o que ocasionou a perda de seus Bitcoins. A operadora tentou recorrer, mas a justiça entendeu que caso o chip SIM card não tivesse sido clonado, o evento não teria acontecido, e o chip só foi clonado devido à falta de práticas de segurança da empresa.
A justiça negou o pedido de embargar a ação e deu a possibilidade da operadora provar que não é responsável pela falha do serviço. A empresa tentou novamente parar a abertura da ação, mas recebeu uma nova negativa.
Agora, a Claro deve comprovar que não teve culpa e nem facilitou a fraude. O caso pode ser um precedente para pessoas que possuem seus chip SIM cards clonados já que as operadoras são responsáveis pela segurança dos dados do cliente e também dos seus produtos, que incluem a linha telefônica e no mais geral o chip SIM Card do cliente.
A corretora não foi mencionada como ré no caso, exatamente por ficar entendido que a Claro é a grande responsável pela falha de segurança.
O fato aconteceu em dezembro de 2021, mas só agora os primeiros resultados e também o conteúdo da ação foram liberados para o público. O Brasil é um país que tem alto investimento em Bitcoins e também possui um número constante de novas corretoras relacionadas às criptomoedas.
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Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future