Porto Alegre tem projeto de criptomoeda selecionado em iniciativa internacional
Porto Alegre traz mais destaque ao Brasil
O projeto “100 Cidades Resilientes”, desenvolvido pela Fundação Rockfeller em conjunto com a Colu Technologies Ltd., uma empresa israelense, começou a buscar pelo mundo cidades que apresentassem modelos de implementação de criptomoedas. Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, foi a única cidade da América Latina a submeter um projeto e obter aprovação de acordo com o veículo de notícias O Sul.
De acordo com a publicação, Porto Alegre se junto às cidades de Belfast, da Irlanda do Norte; Adis Abeba, da Etiópia; Cidade do Cabo, da África do Sul; e Milão, da Itália. Destas cidades, apenas duas serão escolhidas para desenvolverem projetos piloto durante seis meses.
Marcela Ávila, representante do projeto que representa o Brasil, afirmou:
“Essa moeda valoriza os empresários que tiverem coragem de empreender na região. Além disso, fará com que o dinheiro permaneça lá, estimulando a criação de uma identidade comunitária para os moradores desses bairros.”
Marcela se refere ao 4º Distrito, Zona Norte da capital gaúcha. Além de Porto Alegre, Salvador e Rio de Janeiro também fazem parte da iniciativa 100 Cidades Resilientes, embora não tenham projetos focados em criptomoedas.
Este novo desenvolvimento traz ainda mais destaque ao Brasil e sua cripto comunidade, que tem se destacado na América Latina e pelo mundo.
O Brasil e as criptomoedas
Recentemente, a exchange brasileira NovaDAX foi a primeira a listar a criptomoeda Tron na América Latina.
No mês passado, Emerson Inagaki, representante do Yamcol Group, foi entrevistado no podcast dedicado da criptomoeda SmartCash. Na oportunidade, ele revelou que as 42 lojas do grupo por ele representado acrescentaram a opção de recebimento em SmartCash. Dentre as franquias detidas pelo grupo, estão Taco, Kattleya, Sketch Men’s Collection, Victor Hugo, Touch e Euro.
Além desses exemplo, Pernambuco é um estado que tem se destacado pela adoção em massa das criptomoedas. Bares, postos de gasolina, instituições de ensino e até mesmo taxistas passaram a fazer uso das criptomoedas, aceitando-as como meios de pagamento.
Munido destes exemplos, o Brasil tem tudo para se tornar uma grande presença na cripto comunidade latino americana, principalmente considerando a infraestrutura. Startups visionárias, como a 3xbit, estão lançando projetos como a 3xbit.Academy, com foco na educação do público geral em criptomoedas.
É importante que o Brasil se destaque como potência em criptomoedas e blockchain na América Latina, tendo em vista que a região, desde o início de 2017, passou por um aumento no volume das transações de Bitcoin que chega a 500 mil vezes. Surfar no topo dessa onda, aproveitando-se ainda do status de país-membro do G20, pode trazer benefícios imensuráveis para as terras tupiniquins.