Investimento com capital de risco aumentou em 280% na cripto esfera este ano

“Capital de risco tradicional” domina a cripto esfera

O investimento advindo do “capital de risco tradicional” presente na cripto esfera quase triplicou durante os primeiros três trimestres de 2018, segundo um relatório publicado pelo Diar, no dia 30 de setembro.

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O Diar cita dados do Pitchbook, indicando que empresas relacionadas a blockchain e criptomoedas receberam quase US$3,9 bilhões de empresas de capital de risco este ano — um aumento de 280% em relação ao ano passado. O aumento não ocorre somente em decorrência do crescente número de acordos, mas também no acréscimo do valor médio de cada um deles, sendo este de US$1 milhão este ano.

O total combinado dos dez maiores acordos de 2018 chega a US$1,3 bilhão, com nove deles representando investimentos tradicionais, em vez de tokens de utilidade. O que se sobressaiu foi o token DFINITY, que angariou um montante combinado de US$163 milhões de investidores como Andreessen Horowitz, Hashed e Polychain Capital.

Os números do Pitchbook revelaram que o Digital Currency Group (DCG), de Barry Silbert, foi de longe o investidor mais prolífico do setor de capital de risco, fechando 110 acordos na cripto esfera este ano. O DCG superou tanto a Blockchain Capital, quanto a Pantera Capital, cujos acordos somados totalizam 100.

Outros fortes investidores incluem as empresas de capital de risco Andreessen Horowitz, Danhua Capital e Future Perfect Ventures, juntamente com os anjos Tim Draper, Naval Ravikant, Roger Ver e Barry Silbert.

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Além destas grandes figuras, o Diar relatou que quase 2000 investidores fecharam acordos com, pelo menos, uma empresa ligada a blockchain esse ano — os 50 mais ativos entre eles firmaram com pelo menos oito. Em termos de perfil de investidores, 52% dos investidores não estavam exclusivamente focados no setor de criptos e blockchain, mas firmaram acordos para diversificarem seus portfólios.

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Por fim, o Diar também analisou a distribuição geográfica das empresas de capital de risco que adentraram a esfera do blockchain, com investidores localizados nos Estados Unidos totalizando 79%, seguidos pelos 12% da China, e 2% de Coreia do Sul e Singapura.

O novo relatório também inclui uma seção sobre o fenômeno das novas operações bancárias que visam facilitar a indústria do blockchain, seja por meio de bancos dedicados ao setor construídos do zero, bancos que integram serviços fiat e cripto, ou o número crescente de empresas relacionadas a criptomoedas que estão assegurando licenças bancárias.

A maior empresa de capital de risco da Coreia do Sul, Korea Investment Partners (KIP), investiu em sua primeira startup de blockchain — uma que se especializa em atrelar tecnologia para soluções de gestão de cadeias logísticas. A KIP é conhecida por seus investimentos em grandes empresas, que incluem a Naver — maior ferramenta de busca da Coreia do Sul, bem como proprietária do popular aplicativo de mensagens japonês, LINE — e a gigante coreana do ramo de mensagens, Kakao, dentre outras.

Fonte: The Cointelegraph