Previsões para 2026: o futuro da identidade e o imperativo comercial

Em 2026, a gestão de identidades deixará de ser uma função secundária de TI para se tornar o principal motor da inovação comercial e da segurança nacional. Além disso, para líderes em setores como governo, finanças e turismo — e para aqueles que gerenciam funções críticas de negócios, incluindo segurança corporativa, recursos humanos e recrutamento — navegar por esse cenário será essencial. Além disso, iProov, líder mundial em soluções de verificação biométrica de identidade baseadas em ciência, elencou 10 previsões sobre as mudanças comercialmente significativas que definirão o ano.
A ameaça em constante evolução: Segurança empresarial e de infraestrutura
1. Interrupção em sistemas de infraestrutura críticos com uso de identidade sintética por terceiros.
Após os enormes efeitos em cadeia das violações da cadeia de suprimentos de terceiros observadas este ano, 2026 verá essa vulnerabilidade escalar para o nível da segurança nacional. Uma grande interrupção na rede elétrica nacional. Como resultado, uma grande interrupção na rede elétrica nacional será rastreada até um contratado que obteve emprego e acesso a sistemas críticos usando uma identidade sintética sofisticada. Desta forma, esse evento forçará os governos a exigirem verificação de identidade de alta segurança para todos os indivíduos com acesso privilegiado à infraestrutura nacional crítica.
2. O Paradoxo da Chave de Acesso: a corrida para garantir a Recuperação
Após a adoção inovadora de chaves de acesso este ano, as empresas celebrarão em 2026 uma redução drástica nos ataques de phishing. Esse sucesso, no entanto, exporá imediatamente uma nova vulnerabilidade de alto risco: a recuperação de chaves de acesso. Dessa forma, uma violação grave será rastreada até um agente malicioso que explorou um processo de recuperação legado e frágil para assumir o controle de uma conta. Assim, isso provará que a nova “porta de entrada” é tão forte quanto sua “porta dos fundos” e desencadeará uma mudança drástica no setor. Consequentemente, a verificação biométrica de alta confiabilidade se tornando o padrão obrigatório para proteger o ciclo de vida da recuperação de chaves de acesso.
3. “Operação Célula Adormecida”
Embora 2025 tenha sido marcado por alertas sobre fraudes de identidade sintética impulsionadas por inteligência artificial de última geração. O ano de 2026 será em que a verdadeira dimensão do problema será revelada. Inclusive, um grande banco descobrirá acidentalmente uma rede não detectada com mais de um milhão de contas “adormecidas”. A descoberta causará um grande impacto no setor financeiro e forçará os reguladores a admitirem que subestimaram drasticamente a real dimensão dessa ameaça.
O futuro da identidade digital nacional
4. O padrão global para identidade digital
Após um ano de intenso escrutínio da mídia, na sequência do anúncio de sua previsão para 2025, a carteira de habilitação digital do Reino Unido será lançada em 2026. Além disso, indo além do sucesso doméstico, servirá de modelo para outras nações. Do mesmo modeo, em uma repetição do sucesso e da implementação do aplicativo de Residência Permanente da União Europeia. Que desafiou as críticas, a imprensa não encontrará falhas técnicas, operacionais ou de inclusão significativas. Por conseguinte, o projeto comprovará que iniciativas digitais governamentais de grande escala podem ser bem-sucedidos.
5. Milhões de americanos vão adotar carteiras de habilitação digitais
Após a aceitação oficial das carteiras de habilitação digitais (mDLs) pela Administração de Segurança de Transportes (TSA) dos EUA. O ano de 2026 será o ponto de virada para a carteira digital naquele país. Impulsionados por recursos inovadores em aplicativos e novos padrões. Os novos casos de uso em viagens convencerão mais de 25 milhões de americanos a fazer o upload de uma carteira de habilitação digital para sua carteira digital. Em consequência, isso marcará uma mudança fundamental na forma como os americanos comprovam sua identidade.
A Nova Experiência do Consumidor: Viagens, Trabalho e Mídia
6. Aeroporto não tripulado
Levando o Sistema Biométrico de Entrada/Saída (EES), cuja implementação começou em 2025, à sua conclusão definitiva, um aeroporto regional europeu será inaugurado em 2026 sem funcionários em contato direto com os passageiros. Viabilizado inteiramente por pré-cadastro biométrico obrigatório e portões eletrônicos. O “aeroporto não tripulado” reduzirá drasticamente os custos, possibilitando voos ultrabaratos, apenas com bagagem de mão, com tempos de decolagem de 30 minutos. Além disso, esse modelo criará novas expectativas para o setor.
7. O fim da mentira no currículo
Após as medidas de repressão contra as “fazendas de laptops” que expuseram a escala massiva de golpes de identidade sintética, como os trabalhadores de TI norte-coreanos que se infiltraram em empresas da Fortune 500, o risco de contratar com base em currículos não verificados se tornará insustentável em 2026. Por isso, as empresas adotarão as diretrizes NIST SP 800-63-4 sobre Detecção de Ataques de Injeção, que exigem que os sistemas distingam entre uma transmissão ao vivo de webcam e um fluxo de software de câmera virtual.
8. Streaming: o fim do compartilhamento de credenciais
Após o sucesso financeiro estrondoso da política de combate ao compartilhamento de senhas da Netflix, o principal serviço de streaming dará o próximo passo lógico em 2026. A Netflix implementará a verificação biométrica em nuvem para eliminar permanentemente o compartilhamento de credenciais. Essa medida não só recuperará bilhões em receita perdida. Como também proporcionará uma melhor experiência ao consumidor, viabilizando pacotes seguros e escalonáveis para amigos e família. Além disso, consolidará um novo padrão de segurança no setor de mídia.
A revolução da IA: a sociedade e o elemento humano
9. A crise do “agente rebelde”: verificando o ser humano por trás da IA
À medida que os “agentes pessoais de IA” que passaram da teoria para o produto se tornarem comuns em 2026, a ameaça não será mais simplesmente detectar um deepfake. A nova corrida armamentista será distinguir um agente legítimo e autorizado de um malicioso. Portanto, isso forçará uma evolução radical na detecção de vivacidade, passando da pergunta “Este é um humano real?” para “Este agente está sob o controle do humano correto e genuíno neste momento?”.
10. “Vício em robôs” será reconhecido como uma condição médica formal
Após a explosão de aplicativos de “companheiros de IA” e as consequentes preocupações com a saúde mental que levaram plataformas como a Character.AI a banir adolescentes. O ano de 2026 verá as consequências psicológicas se tornarem oficiais. Assim, à medida que o vício em parceiros românticos de IA e “parentes falecidos” digitais se torna um problema de saúde pública generalizado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhecerá formalmente o “vício em agentes sintéticos”. Adicionando-o à Classificação Internacional de Doenças (CID).