Primeiro bitcoin ETF do Brasil arrecada $ 112 milhões

O primeiro bitcoin ETF lançado no mercado brasileiro já arrecadou 615,3 milhões de reais, ou cerca de US $ 112 milhões de dólares.

O anúncio foi feito pela própria empresa emissora, Hashdex, com um tweet em seu perfil oficial no qual também revela que é hoje o quinto maior ETF brasileiro por vários acionistas.

https://twitter.com/hashdex/status/1385638378893361161?s=20

O fundo é denominado Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF (HASH11) e reproduz o desempenho do Nasdaq Crypto Index.

Na verdade, seu portfólio consiste em 72,7% de bitcoin, 22,9% de Ethereum e os 4,4% restantes, uma mistura de Litecoin, ChainLink, Bitcoin Cash e Stellar.

O lançamento no mercado foi em meados de fevereiro, mas já se tornou o quinto maior fundo da bolsa brasileira, com mais de 80% dos pedidos feitos por pessoas físicas. As negociações na bolsa de valores brasileira começam hoje (26/04).

Volumes do Bitcoin ETF Brasileiro

Em carta enviada a clientes na sexta-feira, o Hashdex informou que as emissões primárias de cotas do fundo arrecadaram 615.250.700 reais, com 28.358 pedidos recebidos antes da estreia da bolsa. Foram emitidas 12.305.014 ações, no valor de R$ 47,02 reais por ação, e uma taxa de inscrição de R$ 2,98 reais por ação, a um custo total de R$ 50,00 reais.

A taxa de administração é de 0,3% ao ano.

O Banco Genial é um dos principais coordenadores e administradores, ao lado do BTG Pactual e do Itaú BBA.

O volume captado foi quase três vezes o valor mínimo desejado de R$ 250 milhões de reais, o que demonstra o alto interesse dos investidores brasileiros por esse tipo de produto financeiro.

Os únicos ETFs brasileiros que superam o HASH11 em termos de número de investidores são IVVB11, que segue o S&P 500, BOVA11, que está vinculado ao Ibovespa, SMAL11, que segue o Small Index Cap, e XINA11, que segue o MSCI China índice.

O objetivo é proporcionar aos pequenos investidores interessados ​​em criptomoedas uma alternativa de investimento fácil, acessível em qualquer home broker. Na verdade, por enquanto, os pequenos investidores no Brasil só têm acesso a produtos financeiros baseados em criptomoedas por meio de fundos de investimento, que aplicam taxas mais altas que os ETFs e têm baixos percentuais de exposição a criptomoedas (20%).

Fonte: Cryptonomist

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Foto de Washington Leite O autor:

Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future