Programa de implementação de tecnologias: desafios e soluções na COP30

Um dos principais desafios da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP30, é destravar as negociações em Belém. Neste contexto, o foco é um Programa de Implementação de Tecnologias. Essas tecnologias podem salvar vidas em um planeta em aquecimento, que está repleto de desastres naturais, conforme divulgado pela ONU News.
Alguns pontos de divergência dificultam o avanço das conversas. Isso ocorre porque existem travas comerciais, incluindo o regime de direitos de propriedade intelectual. Além disso, barreiras financeiras impedem o acesso à tecnologia por parte dos países em desenvolvimento.
A inteligência artificial não está oficialmente nas negociações da COP30. No entanto, ela é debatida na agenda de ação da conferência. O Governo brasileiro está mapeando boas práticas que possa acelerar. Assim como o Brasil, outros Estados-membros também fazem esse mapeamento.
Um exemplo positivo vem do Laos. Neste local, a pesquisadora Alisa Luangrath criou e implementou um sistema de irrigação. Ela fez isso na província de Sawannaket. De fato, esta região é essencial para a agricultura do país. No entanto, ela sofre com escassez de água e outros impactos da mudança climática.
Alisa Luangrath venceu o prêmio Ação Climática com IA de 2025. Em outras palavras, a Comissão da ONU sobre Mudança Climática, Unfccc, reconheceu seu trabalho com a promoção do prêmio.
Especialistas consideram a inteligência artificial uma aliada para monitorar ecossistemas e um desafio contra a desinformação climática.
Especialistas refutam na COP30 o uso da inteligência artificial como aliada. No Brasil, o recurso ajudará a monitorar um dos ecossistemas mais delicados do país. Entretanto, a comunidade global olha a IA com certa desconfiança porque ela se tornou uma ferramenta de fakenews sobre o clima, segundo o R7.
A inteligência artificial monitorará o lixo plástico que cruza o oceano e contamina Fernando de Noronha. Câmeras inteligentes, com lentes de longo alcance, rastrearão a poluição marinha, antes que o plástico se aproxime das praias.
Especialistas debatem o uso da inteligência artificial como uma ferramenta promissora. Ela otimiza o uso de água e energia, além de monitorar florestas em tempo real. No entanto, a criação de imagens falsas e a disseminação de fake news sobre mudanças climáticas também entraram em discussão na COP e preocupam a comunidade científica.
A ONU e 12 países, incluindo o Brasil, assinaram um documento com propostas para combater a desinformação sobre temas como aquecimento global. Como as plataformas digitais não priorizam a checagem e a veracidade das informações, quem passa pela conferência reforça os cuidados na hora de compartilhar vídeos que nem sempre são reais.