Na Colômbia, recém formada associação de blockchain busca diálogo com o governo

Seis companhias colombianas, dos setores público e privado, se uniram para lançar a Associação Colombiana de Blockchain, relatou a EFE em 17 de maio. A associação descreveu seu objetivo como apoiar os ecossistemas de blockchain e criptomoedas do país, além de aconselhar o governo em matérias sobre regulamentação da cripto esfera.

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As companhias envolvidas são Buda Colombia, Bitcoin Colombia, Cajero.co, IntiColombia, Panda Group e RSK. Representantes de cada uma delas, além de Mauricio Toro – membro do partido verde colombiano – compareceram a um evento na última quarta-feira, em Bogotá, para discutir a agenda da nova organização.

Conforme relatou o Diario Bitcoin, Toro se opôs no evento contra o setor financeiro tradicional, que gera custos desnecessários aos colombianos. Cidadãos não confiam no sistema atual, ele sugeriu. Além disso, ele afirmou que a nova associação deve agir como interlocutora do estado, a fim de encorajar a adoção das novas tecnologias financeiras, sem comprometer os princípios descentralizados do blockchain, além de prevenir uma “sobre regulamentação”.

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O CEO da Buda, Alejandro Beltrán, falou da sua perspectiva sobre o potencial futuro das criptomoedas na América Latina, ressaltando que existem cerca de 200 milhões de cidadãos não filiados a bancos no continente, que poderiam estar utilizando a cripto economia. Ele também ressaltou como é complicado atualmente para imigrantes enviarem quantias para seus países de origem usando dinheiro fiat.

Além das aplicações financeiras, participantes do evento discutiram sobre o uso de blockchain em outras áreas, incluindo segurança da informação, propriedade intelectual, setor de energia, sistemas eleitorais e registro de propriedade.

Ano passado, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (ECLAC) publicou um relatório declarando que a tecnologia blockchain pode auxiliar na solução de problemas do setor bancário do continente. Países da região com populações sem acesso aos bancos, como a Venezuela, têm encorajado seus cidadãos a se educarem sobre cripto moedas. Sob pressão de sanções intenacionais, a Venezuela lançou sua criptomoeda lastreada em óleo, a Petro, no início deste ano.

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Fonte: The Cointelegraph