Agência reguladora do Japão inspecionará 15 exchanges sem licença
O governo japonês disse hoje que inspeções serão realizadas em 15 exchanges sem licença, tendo em vista o hack recente à Coincheck.
Segundo o Japan Times, o Ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, disse que as inspeções se darão nas exchanges que fizeram o pedido de licença, mas que estão operando sem a aprovação deste.
A ação se dá após a Coincheck perder tokens NEM, no valor de $533 milhões à época, em uma grande brecha de segurança ocorrida em janeiro.
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O ministro indicou que as inspeções examinarão os procedimentos técnicos de segurança das exchanges, bem como a forma como elas gerenciam os fundos de seus usuários.
O cão de guarda financeiro do país, a Agência de Serviços Financeiros (FSA), ordenou anteriormente que todas as exchanges localizadas no país, licenciadas ou não, enviassem seus protocolos de segurança e resistência a hacks, em resposta ao roubo ocorrido na Coincheck.
A FSA decidiu sobre as inspeções in loco de operadores não licenciados após avaliar seus relatórios.
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O sistema japonês para licenciamento de exchanges surgiu após às emendas feitas pelo país em suas leis de pagamento, ao reconhecer criptomoedas como um método legal de pagamento em abril de 2017.
A Coincheck não foi aprovada pela FSA, mas foi permitido que a mesma continuasse operando enquanto o processo de avaliação estivesse em curso.
Conforme uma reportagem da Nikkei, publicada em 29 de janeiro, a autoridade japonesa ordenou que a Coincheck iniciasse uma investigação sobre suas vulnerabilidades de segurança que possibilitaram o hack, além de submeter o relatório da investigação à FSA, para que fossem consideradas melhorias.
A agência disse, à época, que um “gerenciamento inapropriado de riscos” se tornou a norma da Coincheck.
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Em outra notícia, a FSA emitiu um alerta esta semana para uma exchange estrangeira que oferecia instrumentos financeiros sem licença. Esta ação criou um marco, sendo a primeira vez que reguladores japoneses emitiram um alerta sobre uma companhia de serviços de criptomoedas, desde que o país legalizou bitcoin como método de pagamento.
As inspeções às exchanges representam mais uma etapa do processo já relatado aqui no site, anteriormente neste mês.
Fonte: CoinDesk
Edição: Webitcoin