Reguladores chineses querem banir a mineração de Bitcoin
País com maior concentração de mineradoras do mundo poderá banir a prática
Na última segunda-feira, 8 de abril, a Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional (NDRC) da China publicou um rascunho do Catálogo de Orientações para Ajustamento de Estrutura Industrial, onde listou uma série de setores a serem promovidos, restritos ou eliminados do país.
Dentre os setores listados para eliminação estava a mineração de Bitcoin. De acordo com o rascunho, a atividade é um risco pois “não tem condições seguras de produção, os recursos são seriamente desperdiçados” e polui o meio ambiente, entre outros.
Visto ser um rascunho que aguarda comentários públicos, a publicação não possui poder regulatório, e muito menos cita uma data na qual tanto a mineração quanto outras atividades “eliminadas” devem cessar.
Caso seja efetivada, a lista pode fechar as portas de milhares de estabelecimentos no país. No caso da mineração de Bitcoin o impacto seria grande, visto que a China atualmente concentra a maior porcentagem de mineradoras de todo o mundo.
Sorte ou revés?
Apesar da notícia parecer um tanto ruim, muitos analistas apontam que irá ajudar a alavancar ainda mais o valor do Bitcoin.
Changpeng Zhao (CZ), CEO da Binance, recentemente publicou um gráfico do valor do ativo em seu perfil no Twitter marcando a data em que o governo chinês decidiu proibir a moeda. Dois meses após a decisão, o valor do Bitcoin atingiu grandes níveis.
O que isso diz?
Pelo que muitos dizem, este pode ser o “empurrão” que o ativo precisa para voltar a valores próximos da alta histórica.
Recentemente o WeBitcoin noticiou que o trader Crypto Thies afirmou que o Bitcoin poderá atingir US$8.400 nas próximas semanas. Caso a proibição se concretize e gere um impacto positivo no mercado, sua previsão pode estar certa.
Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.