As medidas foram entendidas como sinais de alta pela comunidade de criptomoedas. Índia, Coreia do Sul, Alemanha e França são vistos como mensageiros de outros países se aquecendo para criptomoeda.

Os últimos dias foram espetaculares em termos de reforçar a adoção de cripto. Reguladores financeiros e legisladores da Índia, Coreia do Sul, Alemanha e França suavizaram sua posição em relação à cripto através da aprovação de leis que respeitem a cripto.

As novas legislações foram percebidas como sinais de alta pela comunidade de criptomoedas. Em outras palavras, esses quatro países são vistos como mensageiros de outros países se aquecendo para criptomoeda no futuro próximo, conforme reportagem do ZyCrypto.

Índia, Coreia do Sul, Alemanha e as abordagens prospectivas da França

Faltando apenas uma semana para março, notícias positivas surgem de todos os cantos do mundo. Tudo começou em 2 de março, quando o regulador financeiro da Alemanha, BaFin, divulgou algumas diretrizes classificando criptomoedas como bitcoin de instrumentos financeiros.

Dois dias depois, o Tribunal Superior da Índia anulou uma proibição de 2018. A medida havia sido imposta pelo Reserve Bank of India (RBI), que basicamente proibia os bancos no país de atender a empresas de criptoativo e trocas.

Representadas pela Internet and Money Association of India (IMAI), essas trocas de criptomoedas desafiaram a proibição do RBI em tribunal. Por fim, a Suprema Corte decidiu a seu favor, alegando que a proibição era “inconstitucional”.

Então, em 5 de março, a Assembleia Nacional da Coreia do Sul aprovou uma emenda à Lei de Relatórios e Uso de Informações Financeiras Específicas. Essa legislação finalmente legitima o comércio de criptomoedas na Coreia do Sul.

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Mais recentemente, o Tribunal Comercial de Nanterre, na França, referiu-se ao bitcoin como um ativo fungível e intercambiável, semelhante ao dinheiro. O tribunal decidiu essencialmente que a criptomoeda principal se qualifica como uma forma legal de dinheiro.

Mais estados soberanos, em breve, se aquecerão em criptomoedas?

Em vez de se esquivar, aparentemente, quatro governos ao redor do mundo adotaram a criptomoeda no espaço de apenas sete dia. É altamente provável que outros governos sigam o exemplo, pois agora têm uma referência contra a qual podem basear suas próprias abordagens à regulamentação de criptografia.

A Alemanha e a França são membros importantes da União Europeia (UE). As decisões dos dois países de fornecer clareza regulatória podem levar outros países da UE a seguir o exemplo ou correr o risco de perder negócios importantes.

No caso da Índia, vale a pena notar que a Suprema Corte atualmente está ouvindo outro caso que deve fornecer regulamentos claros em torno do mercado de cripto indiano. Se você se lembra, a proibição bancária do RBI forçou muitas empresas de cripto a se mudarem para outros países.

Assim, o levantamento da proibição, juntamente com a estrutura regulatória que o Supremo Tribunal provavelmente formulará no futuro próximo, contribuirá para atrair essas empresas de volta à Índia.

Estados Unidos

Além disso, a vitória da IMAI no tribunal motivará os entusiastas de criptomoedas em outros países, que estão sufocando a inovação de criptoativo para lutar por mudanças.

A Coreia do Sul, assim como a Índia, teve muitas trocas de cripto fechadas, devido as suas regulamentações desfavoráveis. Mas com a legislação aprovada na última quinta-feira, a Coreia do Sul se torna a mais recente nação da Ásia-Pacífico a provar suas intenções de se tornar um país amigo da cripto; Com isso, poderá colher os benefícios econômicos que acompanham as criptomoedas e a tecnologia blockchain.

Notavelmente, os Estados Unidos ainda estão atrasados ​​em relação à adoção de criptomoedas. Mas esperamos que os legisladores americanos sigam sua sugestão para a criação de uma estrutura regulatória para cripto das nações mencionadas acima.

Fonte: ZyCrypto

O autor: Elen Genuncio

Jornalista com especialização em História do Brasil pela UFF, trabalhou em diversos veículos de comunicação como O Globo, Jornal do Commercio, revista PC Mundo e Rádio Tupi.