Ripple pretende ampliar sua participação no mercado brasileiro em 2020
Após os inúmeros marcos em 2019 a Ripple planeja continuar a expansão no mercado brasileiro
Conforme relatado pela Reuters, em 2020 a Ripple pretende continuar se expandindo no mercado brasileiro e explorando as remessas de pagamentos bancários na América Latina.
Grandes planos para o Brasil
Este ano, a Ripple iniciou parcerias com o Santander, Bradesco e outros bancos que trabalham no Brasil e também estabeleceu um escritório no país. A gigante das criptomoedas do Vale do Silício compartilhou com a Reuters que em 2020 planeja encontrar mais parceiros no Brasil entre suas instituições financeiras.
O CEO da Ripple no Brasil, Luiz Antonio Sacco, disse:
“Com os sucessivos avanços na regulação bancária brasileira para facilitar transações financeiras, inclusive internacionais, as oportunidades aqui vão crescer bastante nos próximos anos”
O Brasil tem um vasto mercado para a Ripple
Este ano, o valor das transações entre o Brasil e outras partes do mundo totalizou US $ 4,6 bilhões, 10% a mais do que no mesmo período de 2018. A maioria dessas transferências de fundos foi feita via Swift, o principal rival da Ripple que pertence a “escola antiga”.
Em uma entrevista dada para Época Negócios, em 26 de novembro de 2019, o vice-presidente sênior de operações globais da Ripple, Eric van Miltenburg, disse:
“Podemos melhorar o fluxo de pagamentos entre os Estados Unidos e a Zona do Euro? Certamente. Mas nossa vantagem competitiva é bem maior em corredores mais exóticos, como entre Brasil e Tailândia. Portanto, nossos principais mercados são evidentemente fortes, mas não são as principais economias. É um pouco contra intuitivo.”
Miltenburg ainda diz que o Brasil já representa cerca de 30% do volume total de transações de remessas feitas por meio da Ripple, que está presente em mais de 45 países.
Como a Ripple apoia os bancos e tenta cooperar com eles, também busca manter relações perfeitas com os órgãos reguladores. Para esse fim, neste outono, a Ripple estabeleceu um escritório em Washington, DC. Além disso, recentemente, a empresa arrecadou um investimento de mais US $ 200 milhões e agora sua avaliação totaliza US $ 10 bilhões.
O autor: Bruno Lugarini
Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.