Rússia considera utilizar a criptomoeda do Facebook na indústria do petróleo
Novo ativo do Facebook é considerado no mercado russo
De acordo com o oficial russo Igor Sechin, a indústria do petróleo poderá fazer uso da GlobalCoin, criptomoeda do Facebook que aparentemente será lançada neste mês. Segundo a mídia local, o ativo está sendo considerado para avaliar barris de petróleo, podendo também ser utilizado na indústria do gás (como alguns especulam).
A notícia é um tanto contraditória, visto que a Rússia não é um dos países mais amigáveis em relação ao mercado de criptomoedas, ou em relação ao mercado norte-americano.
“Maior flexibilidade geralmente significa maior volatilidade e a digitalização cria riscos para a manutenção de segredos comerciais e leva à necessidade de criar novos mecanismos regulatórios, redundância adicional.”, diz Sechin.
Falando ainda sobre o aumento da influência de empresas americanas, ele aponta que há a possibilidade de que “os desequilíbrios regulatórios, de sanções e de tarifas aduaneiras provavelmente aumentem”.
Anteriormente o WeBitcoin noticiou que o Sberbank, banco do governo russo, suspendeu planos para adotar criptomoedas em negociações graças a “visão negativa” dos reguladores. O Banco Central da Rússia também considerava lançar uma criptomoeda atrelada ao ouro, entretanto, de acordo com a governadora do banco, a instituição se opõe ao uso de criptomoedas no sistema monetário nacional, gerando um grande conflito de interesses.
Nesta semana foi divulgado que a criptomoeda do Facebook não estará em posse da empresa após o seu lançamento, visto que a gigante da internet aparentemente decidiu “passar o bastão” para instituições financeiras e companhias de tecnologia, que criarão uma fundação independente que governará a GlobalCoin.
A empresa supostamente irá cobrar ainda (das companhias participantes) US$10 milhões para executar cada node da rede do ativo, que terá 100, gerando uma taxa de US$1 bilhão. O capital arrecadado aparentemente será utilizado para oferecer apoio à stablecoin.
- Veja também: Alguns nomes por trás do projeto crypto do Facebook
Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.