Rússia é o segundo maior país em mineração de Bitcoin, mas riscos de sanções e falta de estrutura legal ameaçam sua posição

A Rússia se tornou o segundo maior centro de mineração de Bitcoin do mundo, beneficiando-se da diminuição da participação da China devido à escassez de eletricidade e da repressão do Cazaquistão às atividades de mineração.

Incerteza regulatória nos EUA pode redistribuir o mercado de mineração Bitcoin

A BitRiver, empresa russa de hospedagem de mineração de Bitcoin, afirmou que a capacidade de mineração de Bitcoin na Rússia atingiu 1 GW, colocando o país em segundo lugar, atrás dos EUA, que possuem uma capacidade de 3-4 GW.

Outros países importantes nesta indústria incluem Canadá, Malásia, nações do Golfo e Cazaquistão.

De acordo com o relatório do Kommersant, a recente conquista da Rússia no mercado de mineração de Bitcoin foi atribuída ao encolhimento da participação de mercado dos EUA, devido à recente repressão aos mineradores, que foi exacerbada pela falta de clareza regulatória no país.

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O relatório também sugere que essa situação pode resultar em uma nova redistribuição do mercado de mineração de Bitcoin.

Apesar de ter conquistado uma grande participação no mercado de mineração de Bitcoin, a Rússia pode enfrentar dificuldades para mantê-la, devido à falta de uma estrutura legal para as mineradoras e ao crescente risco de sanções.

Dados do Cambridge Centre for Alternative Finance mostram que a Rússia liderava os Estados Unidos e o Cazaquistão em capacidade de mineração de Bitcoin em dezembro de 2021, mas no ano anterior, a China liderava o mercado com uma participação de 65% na taxa de hash do Bitcoin.

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