O governo Trump impôs novas sanções à Coreia do Norte na semana passada, contudo, um dos senadores estadunidenses disse que as medidas não serão suficientes para deter os esforços do país asiático em roubar criptomoedas.

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As sanções vieram a público em 23 de fevereiro, alvejando a indústria marítima do país. O objetivo, conforme declarado no momento em que as sanções se tornaram públicas, é fender a habilidade que o governo norte coreano possui de conduzir importações e exportações relacionadas a energia.

O senador Ed Markey, do estado de Massachusetts, contudo, questionou a ação no mesmo dia, argumentando que as sanções são insuficientes por uma série de motivos. Dentre eles, Markey disse, está a falta de elementos ligados às atividades cibercriminosas, referindo-se especificamente aos esforços norte coreanos para hackear exchanges, objetivando roubar bitcoin e outras criptomoedas.

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Markey disse em uma declaração:

“Apesar da Coreia do Norte ser um país que patrocina práticas cibercriminosas, as atividades cibernéticas ilícitas do país não foram citadas. A Rússia relatou seu envolvimento no fornecimento de internet para a elite norte coreana, e a China auxiliou em alguns ataques. Estes fatos não receberam atenção. Essas novas sanções não fazem nada em relação à habilidade da Coreia do Norte de roubar criptomoedas, a principal forma que o regime de Kim Jong Un tem de angariar renda para financiar seus programas militares.”

Alegações de que a Coreia do Norte se infiltrou em diversas exchanges são levantadas desde o inverno do ano passado, após a invasão de diversas plataformas de troca sul coreanas. Recentemente, autoridades da Coreia do Sul publicaram um relatório acusando a Coreia do Norte de estar por trás destas invasões.

Conforme relatado no mês passado, oficiais do governo sul coreano acreditam que dezenas de milhões de dólares em criptomoedas foram roubados por agentes norte coreanos.

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Fonte: CoinDesk

Edição: WeBitcoin