Santander integrará a blockchain em seu sistema bancário
Banco Santander inova e agiliza processos burocráticos do sistema financeiro com a tecnologia das criptomoedas, a Blockchain
Conforme informações divulgadas pelo meio de comunicação O Globo, O Banco Santander, iniciou testes em uma plataforma de tokenização baseada em blockchain, para transferência de propriedade de carros usados e imóveis, para bens localizados nos países da América do Sul.
A nova plataforma foi projetada para automatizar o processo de transferência de registro de propriedade, implantando contratos inteligentes com base em um método de liquidação conhecido como entrega versus pagamento, que garante a transferência de propriedade após o pagamento bem-sucedido.
O Santander fez parceria com o provedor de custódia digital e infraestrutura Web3 Parfin para desenvolver a nova oferta.
Alex Buelau, cofundador e diretor de tecnologia da Parfin, informou que a plataforma será uma rede blockchain com permissão, desenvolvida a partir da blockchain Ethereum, o que significa que funcionará de maneira semelhante ao Ethereum, mas não será acessível publicamente.
Segundo Jayme Chataque, superintendente de open Finance do Santander, a mesma tecnologia está apta para efetuar a venda e o registro de imóveis, onde o problema de compensação financeira e registro de posse é o mesmo.
A lógica é similar. Tem benefícios tanto de conveniência quanto de segurança para comprador e vendedor.
Como bem lembrado por Alex Buelau:
O sistema não endereça as exigências legais de transferência e registro desses bens. Hoje, a propriedade de imóveis no Brasil só pode ser transferida por meio de cartórios de registro da região onde está localizado o bem, mediante a documentação que ateste a transação. No caso dos veículos, isso ocorre nos Detrans, em processo semelhante, porém, menos oneroso e burocrático.
Continua Buelau:
Se os registros de blockchains forem reconhecidos pelos cartórios e Detran, as transferências desses bens, poderão ser feitas de forma automática.
O novo projeto faz parte do Laboratório de Inovação Financeiras do Brasil (Lift), do Banco Central, que inclui um conjunto de iniciativas destinadas a facilitar a criação de um real digital, a moeda digital do Banco Central do Brasil. O real digital está programado para ser lançado em 2024.
O Banco global Santander também vem experimentando ativamente a tecnologia blockchain e trabalhando em conjunto na infraestrutura de tokenização, para commodities agrícolas e emitindo títulos baseados em blockchain. O Banco também é conhecido por sua estreita colaboração com a grande empresa de criptomoedas Ripple.
Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future