Segundo o TechCrunch, mais de 1000 cripto projetos podem ser considerados “mortos”

Mais de mil cripto projetos já estão mortos, segundo um recente relatório publicado pelo TechCrunch. O veículo de notícias baseou sua alegação em dados de dois sites: Coinopsy and DeadCoins.

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Coinopsy fornece avaliações diárias de várias criptomoedas, incluindo as que já estão “mortas”. Ele define quando um token está “morto” quando ele exibe pelo menos um dos adjetivos a seguir: “abandonado, feito para golpes, site morto, sem nós, problemas com a carteira, sem atualizações nas redes sociais, baixo volume de troca ou desenvolvedores abandonaram o projeto.”

Segundo a lista do Coinopsy, existiam 247 moedas mortas no momento em que o relatório foi realizado. Ela inclui a notória Bitconnect, que foi desativada em janeiro deste ano e foi descrita pelo site como “o esquema Ponzi mais bem sucedido dentro da cripto esfera até hoje”.

O DeadCoins mantem de forma semelhante uma lista com 830 criptomoedas “mortas”. Dentre elas, está a recente oferta inicial de moedas (ICO) Titanium Blockchain Infrastructure Services, que foi fechada pela Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC), sob alegações de práticas fraudulentas.

Segundo um comunicado da SEC, a Titanium angariou US$21 milhões de investidores situados nos Estados Unidos e outros países. Em sua declaração, a SEC alertou investidores sobre ICOs como um tipo extremamente arriscado de investimento:

“Após dar entrada em múltiplos casos envolvendo supostas ICOs fraudulentas, nós encorajamos novamente que investidores estejam especialmente cautelosos ao considerarem este tipo de investimento.”

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O volume angariado por ICOs atingiu US$13,7 bilhões em 2018, sendo o dobro do que o mercado levantou durante todo o ano de 2017. Segundo o TechCrunch, ICOs mortas ou envolvendo golpes reuniram US$1 billion em 2017.

Em 21 de junho, a CEO da Nasdaq, Adena Friedman, alertou sobre as ICOs representarem sérios riscos para investidores, alegando que projetos acumulam dinheiro com quase nenhuma supervisão.

No início de junho, o cripto evangelista John McAfee afirmou que pararia de promover ICOs, devido a supostas ameaças da SEC.

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Fonte: The Cointelegraph