Senadores das Ilhas Marshall tentam impedir a emissão de uma criptomoeda nacional
Muitos apontam que uma possível oposição política pode ser o motivo
Hilda Heine, atual presidente das Ilhas Marshall, está enfrentando ataques e um voto de desconfiança em meio a um projeto “ousado” para introduzir uma criptomoeda nacional no mercado.
A implementação do ativo, apelidado de Soberano (SOV), será votada pelo Parlamento na próxima semana.
A iniciativa para a criação da própria criptomoeda data do início do ano. O objetivo era que a moeda competisse com o dólar americano.
O lançamento de tal ativo deveria ser histórico para a nação, visto que planejavam utilizar os recursos da emissão de 24 milhões de tokens em uma ICO para fortalecer a economia. De acordo com relatos, houve até mesmo a contratação de uma startup israelense, a Neema, para auxiliar no desenvolvimento da moeda.
O projeto começou a sair dos trilhos quando o FMI (Fundo Monetário Internacional) se posicionou negativamente, alegando que a emissão de uma criptomoeda nacional faria mal à economia local. Agora, com o debate e a votação marcada no Parlamento, as chances da continuação do projeto são extremamente baixas.
Embora a preocupação do FMI seja compreensível, muitos apontam que o que pode estar realmente em jogo é a motivação política.
O senador que lidera a acusação contra o projeto governou a nação por um curto período de tempo, antes de ser deposto e substituído pela atual presidente. Em paralelo, os senadores que se opõe a Heine aparentemente são à favor de um projeto de lei para desenvolver um “paraíso de investidores” nas Ilhas Marshall, proposta que foi rejeitada pela presidente.
Uma das principais críticas apontadas ao atual projeto sugere que os planos para uma criptomoeda nacional poderia prejudicar a reputação local.
FONTE: CCN
Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.